Rondônia, 27 de novembro de 2024
Cidades

Roubo de placas e postes de trânsito intriga autoridades em Ji-Paraná

Em Ji-Paraná um delito inédito está preocupando os agentes da Autarquia Municipal de Trânsito (AMT), policiais e a população. No último fim de semana foram furtados na cidade, no Primeiro e no Segundo Distritos, três postes e suas respectivas placas de sinalização, uma ocorrência inédita e que pode se repetir nos próximos dias. Segundo Walter Leitão, presidente da AMT, as placas já eram alvo de depredação, mas, agora, elas estão sendo roubadas juntamente com os tubos de sustentação. “Neste último fim de semana registramos três furtos deste tipo. Que eu saiba é a primeira vez que isso acontece aqui na cidade. Cada reposição, incluindo placa, o poste e sua pintura de branco custa aos cofres municipais, em média, cerca de R$ 150,00. Não é uma despesa que parece alta, mas se o delito continuar a ser praticado, isto vai acabar ficando caro”, declara.

A AMT já oficiou as autoridades policiais para que passem a investigar e a tomar as devidas providências no sentido de prender as pessoas que estão cometendo este tipo de crime.

A equipe de reposição da AMT, composta por quatro funcionários e chefiada por André Oliveira, já recolocou os três postes. Ele faz um alerta muito importante: “A nossa grande preocupação é que, onde foi roubada a sinalização ocorra uma batida ou até um atropelamento. Quanto você retira as placas de trânsito, principalmente em cruzamentos, você expõe a população a acidentes gravíssimos. Daí a nossa pressa em fazer a reposição deste material”, avisa.

As placas de trânsito sofrem ataques há bastante tempo e isto não foi diferente este ano. Só agora em 2016 mais de 20 foram danificadas ou sumiram em Ji-Paraná.  “Isso acontece porque o motorista está alcoolizado, dirige em alta velocidade e quando vai fazer a curva bate na placa, que fica amassada e jogada no chão”, complementa o presidente da AMT. “Tem um pessoal que gosta que tem o capricho de dobrar as placas dos pontos de ônibus, sem tirá-las do poste de madeira que serve de sustentação. É pura maldade”, lamenta Leitão.

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