Sedam propõe meta de produção de 5 milhões de mudas de castanha em Rondônia
O secretário-adjunto da Sedam, Francisco Sales, explicou que com o apoio de outros setores como parcerias realizadas com a Associação Aflora, assistência técnica das equipes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater) e apoio da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) possibilitará recuperar as perdas causadas pela cheia histórica do rio Madeira em 2014. “A cheia causou a perda da capacidade de germinação de 85% das castanhas selecionadas, no biênio 2013/2014, apenas no viveiro da Sedam foram produzidas 50 mil mudas de castanheiras, distribuídas a associações de produtores por intermédio da Emater-RO e diretamente a produtores que procuram a secretaria. Para compensar, a secretaria comprou recentemente mais 6.500 quilos de sementes de castanha nativa da espécie “crioula”, cultivada nas reservas extrativistas; e autorizou a licitação de outro lote de 50 mil quilos”, explicou Sales.
A castanha é uma espécie que pode alcançar mais de 40 metros de altura e é encontrada em quase toda a Amazônia. A amêndoa é um dos produtos brasileiros com perfil de exportação, embora a maior parte da safra da região da Ponta do Abunã, que dispõe de 600 hectares de Castanha do Brasil plantada que produz três milhões de toneladas do produto por safra seja comercializada com a Bolívia e o Peru, sem geração de divisas para Rondônia. “Essa tendência precisa ser invertida”, disse Sales.
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