Rondônia, 26 de novembro de 2024
Cidades

Sem local adequado, camelôs ocupam praças há mais de dois anos na capital

Confecção, conserto de relógios, sorveterias, lanchonete e muitos outros seguimentos ocupam calçadas e praças de Porto Velho. A falta de um espaço adequado vai deixando a capital de Rondônia cada vez mais feia e bagunçada. São trabalhadores que foram despejados pela enchente de 2014 e que, mais de dois anos depois, ainda não conseguiram de restabelecer. A promessa é a construção de um novo shopping popular para abrigar os permissionários na Rua Euclides da Cunha, mas por enquanto, apenas a sujeira e uma velha estrutura são abrigadas naquele local.



Vanuza França está na praça Jonathas Pedrosa há dois anos, quando teve que sair do Shopping Popular por causa da enchente, desde então nenhuma providência foi tomada. “Estamos num lugar sem estrutura, sem banheiro, sem higienização, debaixo de lona, pegando sol e chuva. Esperando a boa vontade de quem está no poder para nos levar para um lugar decente e que seja um bom ponto de vendas”, reclama a comerciante.

Os camelôs que precisaram retirar suas mercadorias reclamam do prejuízo financeiro, não só pelos dias sem vender, mas por ter que remontar toda a estrutura após a retirada das árvores. É o caso de Dacilene Chaves. Ela diz que tudo era montado com material frágil. “Se desmonta, não tem como utilizar novamente. Tivemos que comprar madeira, lona, tudo de novo. Sem contar os dias que ficamos sem vender”, lamenta a vendedora.

Vanuza França está na praça Jonathas Pedrosa há dois anos, quando teve que sair do Shopping Popular por causa da enchente, desde então nenhuma providência foi tomada. “Estamos num lugar sem estrutura, sem banheiro, sem higienização, debaixo de lona, pegando sol e chuva. Esperando a boa vontade de quem está no poder para nos levar para um lugar decente e que seja um bom ponto de vendas”, reclama a comerciante.

A comerciante Helen Paula, de 28 anos, que pelo  menos desta vez a prefeitura cumpriu o que prometeu e os ambulantes puderam retornar ao espaço. “Nós ficamos aqui vigiando durante todo o final de semana, acompanhamos a derrubada, e eles cumpriram com o prazo dado por eles. Ainda bem que a gente não teve problemas na hora de voltar com nossas mercadorias”, afirma Helen.

Em outras praças, a reclamação também é geral. Mas, a maioria diz já estar cansado de reclamar e nada mudar.

Para saber que providências o município está tomando para melhorar a situação dos camelôs, a assessoria de comunicação da prefeitura indicou Carlos Eduardo, coordenador de espaço público da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sócioeconômico e Turismo (Semdestur). O  Rondoniagora tentou entrar em contato com Carlos Eduardo, nos últimos dois dias, mas não obteve resultado.


 

SIGA-NOS NO

Veja Também

Obra do novo camelódromo em Porto Velho não tem previsão para começar

Sem fiscalização, camelôs tomam conta de Porto Velho; Cheia é a desculpa oficial

Sem condições adequadas, camelôs se dizem abandonados na Praça do Engraxate

Defesa Civil retira camelôs de praça na capital

Camelôs começam a deixar a praça Jonathas Pedrosa em Porto Velho

Prefeitura vai lançar licitação e exploração de shopping popular para atender 600 permissionários