Rondônia, 28 de novembro de 2024
Cidades

Sem médicos, INSS de Ji-Paraná vive caos

É absolutamente crítica a situação da agência do INSS de Ji-Paraná, a fila de espera para perícias médicas oscilam de 500 a 800 pessoas. A situação é relatada pelo vereador Edivaldo Gomes (PSB), que desde 2013 busca apoio para melhorar as condições locais.



No caso de Lúcio Mosquini, além dos ofícios, o deputado esteve em reunião com o ministro da Previdência, Carlos Gabas, e com a presidente do INSS, Elisete Belchiol da Silva Iwai. Em reposta ao deputado, foi explicado que, somado a pedidos de exoneração e aposentadorias, de 34 convocados do último concurso, 17 renunciaram a posse. “Infelizmente, da convocação, nenhum era para Ji-Paraná. Imagina que foram cinco para Ouro Preto. Nada contra a cidade vizinha, mas sabemos que a demanda é muito maior em Ji-Paraná”, lamentou o vereador.

Em recente viagem a Brasília, o vereador protocolou relato do caso nos gabinetes do senador Acir Gurgacz (PDT) e deputados Marcos Rogério (PDT) e Lúcio Mosquini, (PMDB). Recebeu ofício dos três cobrando providências do Ministério da Previdência Social.

No caso de Lúcio Mosquini, além dos ofícios, o deputado esteve em reunião com o ministro da Previdência, Carlos Gabas, e com a presidente do INSS, Elisete Belchiol da Silva Iwai. Em reposta ao deputado, foi explicado que, somado a pedidos de exoneração e aposentadorias, de 34 convocados do último concurso, 17 renunciaram a posse. “Infelizmente, da convocação, nenhum era para Ji-Paraná. Imagina que foram cinco para Ouro Preto. Nada contra a cidade vizinha, mas sabemos que a demanda é muito maior em Ji-Paraná”, lamentou o vereador.

Ainda em resposta à cobrança de Lúcio Mosquini, o INSS anunciou o credenciamento de dez médicos peritos da rede privada, sendo dois para Porto Velho, dois para Vilhena, dois para Rolim de Moura, um para Ji-Paraná, um para Pimenta Bueno e um para Jaru. “Novamente não conseguimos entender, mediante a calamidade local se credenciar apenas um médico”, destacou Gomes.

Dados levantados pelo vereador apontam a necessidade de pelo menos quatro médicos em Ji-Paraná. E ainda não resolve por completo, pois o profissional credenciado da rede particular é proibido de alguns procedimentos, como, por exemplo, fazer pericias domiciliares e hospitalares. “ Quase a metade da demanda carece de visita à casa ou hospital”, destacou.

Um dos problemas, é que, como o Governo Federal sempre anuncia menos vaga para Ji-Paraná, os médicos peritos sabem da grande carga de trabalho e não se candidatam para a cidade.

“Esse é um apelo público para a nossa bancada federal. É de muita tristeza e sofrimento a situação de pessoas acamadas, doentes de todas a as formas que esperam longos meses por uma perícia. É também um pedido do Ministério Público Federal de Ji-Paraná durante uma das minhas visitas. Precisamos de socorro”, finalizou o vereador.

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