Rondônia, 15 de janeiro de 2025
Cidades

Servidor continua insatisfeito e revoltado em Vilhena

Dirigentes do Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (Sindsul) anunciou oficialmente durante entrevista coletiva, o fim da greve na educação. Na semana passada os trabalhadores da Secretaria de Obras, e Saúde, retomaram suas atividades após suas reivindicações serem atendidas pelo prefeito José Rover (PP). Apenas os da educação continuavam paralisados.

O fim da greve foi definida após reunião entre representantes da Semed e Sindsul na segunda-feira. Os educadores garantiram incentivo de R$ 100 e reajuste de R$ 35.

O presidente do Sindicato, Wanderley Ricardo Campos afirmou que o sindicato aceitou a proposta mas os professores não ficaram satisfeitos e estão revoltados. “Na verdade não recebemos aumento algum, o que prefeito Zé Rover fez foi regularizar o salário mínimo baseado a tabela anterior de 2014 onde o mínimo era 724 e agora passaram a receber R$ 880,00. Tínhamos funcionários que recebiam menos que mínimo”.

Segundo informações do sindicato 1152 funcionários recebiam menos que salário mínimo. Os servidores receberam apenas reajuste salarial de 21,5%, de acordo com aumento do salário mínimo, não um aumento como prefeito tem divulgado.” A conta é se tivéssemos atendido nosso pedido, receberíamos o reajuste salarial de 21,5% (baseado na tabela antiga) + 10,67% que passaria de R$ 880,00 para R$ 973,00, isso não aconteceu”, disse.

O presidente diz que por ser ano eleitoral a situação complica. “Estamos em desvantagem. Isso se tornou desfavorável para nós. Não desistimos do aumento, voltamos, mais estamos insatisfeitos e revoltados. Entraremos judicialmente com uma ação contra a prefeitura”.

Wanderley declarou que já tem uma ação ajuizada contra município desde 2014, relacionada ao salário do professor do nível superior. “Vamos entrar judicialmente com ação buscando o 40% de diferença entre professor do nível médio para nível superior. Após seis dias de greve com 100% de adesão, voltamos às salas de aula, mais nosso luta ainda não terminou”, finalizou.

Nessa quarta-feira as aulas na rede municipal voltam a seu ritmo normal.

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