Rondônia, 28 de novembro de 2024
Cidades

SERVIDORES ENTRAM EM GREVE E PREFEITO INICIA PERSEGUIÇÕES EM ROLIM DE MOURA

Definitivamente a cidade de Rolim de Moura não tem motivos para sorrir. No mesmo dia em que comemorava o Dia do Funcionário Público os servidores da Prefeitura do Município iniciaram mais uma greve, a segunda durante a atual gestão. Deliberada com 100% de aprovação durante assembleia do sindicato da categoria, realizada na semana passada o movimento tem inicio nesta quarta-feira e segue por tempo indeterminado. Ao contrario das greves anteriores desta vez o que se busca é a manutenção dos direitos adquiridos e que estão suspensos com a publicação do decreto Nº 3.368/2015.



Além dos funcionários que estão em greve secretários municipais e assessores diretos da administração, desapareceram dos seus locais de trabalho. Até o prefeito que deveria estar à frente das negociações, está fora da cidade. “É sempre assim, todas as vezes que o clima esquenta no município o prefeito desaparece. São viagens sem explicações e a farra das diárias bancadas com o dinheiro público que deveria ser usado para garantir nossos direitos nossos direitos”, desabafou um dos líderes do movimento.

O acessório ficou na gaveta durante a greve, por que segundo uma servidora, os verdadeiros palhaços são os portariados do prefeito Luizão Schock e os que não concordam com a greve e que não entendem a necessidade de garantir seus direitos. E nesta quinta-feira, segundo dia de paralisação os grevistas se reuniram na sede do sindicato e prometem uma grande mobilização enfrente a prefeitura municipal que ficou vazia nesta semana.

Além dos funcionários que estão em greve secretários municipais e assessores diretos da administração, desapareceram dos seus locais de trabalho. Até o prefeito que deveria estar à frente das negociações, está fora da cidade. “É sempre assim, todas as vezes que o clima esquenta no município o prefeito desaparece. São viagens sem explicações e a farra das diárias bancadas com o dinheiro público que deveria ser usado para garantir nossos direitos nossos direitos”, desabafou um dos líderes do movimento.

Segundo o presidente do sindicato dos servidores do município, José Luiz Alves Felipin, no Hospital Municipal apenas 40% dos servidores foi mantido em seus postos de trabalhos, nas unidades básicas de saúde, somente as salas de vacinas estão atendendo e todas as secretarias entraram na greve, que segundo Felipin, só acaba quando o prefeito revogar o decreto e abonar 100% das faltas dos funcionários em greve.

De acordo com a direção do sindicato outra prática comum adotada pelo executivo é a perseguição. Bastou a greve ser iniciada que alguns servidores já foram colocadas a disposição para ser que sejam remanejadas para outros setores da administração mostrando como é tratamento para quem questiona as ações do prefeito.

Arrecadação e revolta

Durante o primeiro dia da greve os servidores da prefeitura expuseram a sua revolta, através das redes sociais. Um grupo de funcionários do hospital postaram fotos com a imagem de urna funerária e ao lado do cartaz “aqui jaz a administração Luizão”. Servidores da prefeitura distribuíram um gráfico que mostra o crescimento da arrecadação do município nos primeiros 8 meses de 2015.

Segundo o documento embasado em dados oficiais o aumento de janeiro à agosto de 2015, em relação ao mesmo período do ano passado, já ultrapassa a cifra de 3 milhões de reais. Para os servidores os números apresentados derruba a tese do prefeito de que os cortes são necessários devido a queda de arrecadação, desmentida com o gradativo aumento de recursos próprios que entram nos cofres a prefeitura.

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