Sindicato pede liminar para impedir demissão de 950 trabalhadores do Marfrig
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de Rondônia (SINTRA-INTRA) pediu liminar à Justiça para impedir a demissão em massa dos 950 trabalhadores da planta do frigorífico Marfrig em Ji-Paraná. Na segunda-feira, os administradores anunciaram o fechamento da empresa e a dispensa de todos os colaboradores, alegando o distrato do arrendamento da indústria e as perdas com o embargo das exportações à China. A Marfrig ofereceu a oportunidade de remanejar alguns postos para as plantas de Chupinguaia, Tangará da Serra e Vázea Grande, mas pouco mais de 15 pessoas demonstraram interesse na proposta.
O embargo à carne brasileira também afetou o futuro da Marfrig. “Me falaram que caso estivesse correndo tudo tranquilo com as exportações poderiam aumentar a oferta para manter a indústria”, explicou Marcos Cardoso. Desde o dia 4 de setembro, o país asiático embargou as importações em razão da confirmação de dois casos de “vaca louca” no Brasil em Minas Gerais e no Mato Grosso. “Mesmo antes do embargo, os frigoríficos vem sofrendo uma grave crise”, acrescentou o dirigente da entidade. Ele citou o exemplo de um frigorífico de Pimenta Bueno que deu 10 dias de férias coletivas, retornou ao trabalho essa semana, mas em ritmo lento.
Hoje na base do sindicato há entre 15 mil a 16 mil trabalhadores. Há uma grande preocupação com o futuro dos empregos com essa crise do mercado interno e agora essa suspensão das exportações para China.
O embargo à carne brasileira também afetou o futuro da Marfrig. “Me falaram que caso estivesse correndo tudo tranquilo com as exportações poderiam aumentar a oferta para manter a indústria”, explicou Marcos Cardoso. Desde o dia 4 de setembro, o país asiático embargou as importações em razão da confirmação de dois casos de “vaca louca” no Brasil em Minas Gerais e no Mato Grosso. “Mesmo antes do embargo, os frigoríficos vem sofrendo uma grave crise”, acrescentou o dirigente da entidade. Ele citou o exemplo de um frigorífico de Pimenta Bueno que deu 10 dias de férias coletivas, retornou ao trabalho essa semana, mas em ritmo lento.
Hoje na base do sindicato há entre 15 mil a 16 mil trabalhadores. Há uma grande preocupação com o futuro dos empregos com essa crise do mercado interno e agora essa suspensão das exportações para China.
Ociosidade afeta plantas
Segundo levantamento da empresa Scot Consultoria, contratado pelo setor, a combinação entre escassez de matéria-prima, aumento de custos e um mercado interno enfraquecido já levou os frigoríficos brasileiros a reduzirem em mais de 45% sua produção neste ano. (https://www.beefpoint.com.br/ociosidade-atinge-45-e-ja-causa-o-fechamento-de-frigorificos-no-brasil/) Na Bahia, Estado que apresenta a maior taxa de ociosidade entre os 13 considerados na pesquisa, esse percentual chega a 60%, refletindo uma dura estratégia de reduzir a operação para controlar os custos.
“A gente percebe que muita indústria está fazendo dois tipos de abate: ou pulando dias da escala, abatendo de duas a três vezes por semana, ou abatendo todos os dias, porém, diminuindo o ritmo de abate diário”, explica Rodrigo Queiroz, analista de mercado da consultoria. Ele destaca as duas estratégias como as principais usadas pelo setor para fazer frente ao cenário atual. Segundo Queiroz, “todas as indústrias frigoríficas hoje estão com dificuldades de encontrar animais para a abate”, mas o cenário é pior para aquelas que dependem do mercado interno.
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