TCE constata ausência de profissionais de saúde e fragilidades na estrutura do hospital municipal de Guajará-Mirim

Uma fiscalização técnica realizada pelo Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO), nesta quinta-feira (5), ao Pronto-Socorro Perpétuo Socorro, em Guajará-Mirim, identificou pontos positivos na gestão da unidade, mas também fragilidades que afetam diretamente a assistência à população.
Os principais problemas foram a ausência de médicos, enfermeiros e técnicos escalados para o plantão, além de carência de materiais básicos para atendimento.
O objetivo do TCE é induzir a melhora no atendimento aos pacientes e nas condições de trabalho dos profissionais de saúde.
No momento da visita do Tribunal de Contas, não havia médico cirurgião, nem responsável pelos exames de imagem. A equipe de auditoria do TCE também verificou que profissionais da enfermagem escalados para o centro cirúrgico e para a Central de Material Esterilizado não estavam presentes.
A gestão do hospital reconheceu as dificuldades e solicitou ao TCE que sejam feitas fiscalizações também no período noturno, momento em que as ausências são mais frequentes, segundo a direção. A equipe técnica do Tribunal ouviu as explicações da administração e registrou as demandas para análise.
Foi constatado ainda que a unidade municipal depende de outro hospital para exames de imagem, como ultrassonografias, e a sala destinada à instalação de um novo aparelho permanece desativada, aguardando climatização e colchões.
O centro cirúrgico foi reformado, mas está inativo, há cerca de dois meses por falta de insumos. A direção do hospital informou que há processo licitatório em andamento para resolver a situação.
Durante a fiscalização, foi possível constatar que a unidade hospitalar passou por melhorias na infraestrutura.
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