Rondônia, 27 de abril de 2024
Cidades

Trabalhadores de Rondônia aderem a paralisação nacional contra a PEC 55

Pelo menos 10 categorias de servidores públicos de Rondônia se reuniram na manhã desta sexta-feira (11), no complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) em Porto Velho em adesão a paralisação nacional contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 055, antes conhecida como PEC 241.



Os manifestantes pedem que o governo enfrente a crise no Brasil de forma diferente, não congelando os investimentos durante certo período, mas sim com uma reforma na política, diminuindo o número de deputados, senadores e afins e reduzindo o salário de desembargadores e juízes até a metade. “A PEC 241 é uma falácia, ela não discute com a sociedade qual é sua verdadeira intenção, que é que o mais humilde, o pobre, pague a conta dos desmandos de toda a esfera governamental. Você vê hoje em todos os aspectos o governo não contento gastos, só os aumentando e a sociedade pagando por esses”, disse Célio Alberto, presidente da CUT, ao ser perguntado sobre o objetivo da manifestação.

Segundo os sindicatos, esse projeto é desastroso para a população brasileira, principalmente para os servidores públicos e para as classes menos favorecidas, pois impõe um limite para o aumento do gasto público federal definido pela inflação do ano anterior, por um período de 20 anos. “Na verdade o objetivo, a bandeira que está sendo levantada no Brasil inteiro puxada pela CUT nacional (Central Única de Trabalhadores) e outras organizações para mostrar que somos radicalmente contra a reforma da forma que eles querem executá-la”, afirma Manoel Rodrigues, presidente do Sintero.

Os manifestantes pedem que o governo enfrente a crise no Brasil de forma diferente, não congelando os investimentos durante certo período, mas sim com uma reforma na política, diminuindo o número de deputados, senadores e afins e reduzindo o salário de desembargadores e juízes até a metade. “A PEC 241 é uma falácia, ela não discute com a sociedade qual é sua verdadeira intenção, que é que o mais humilde, o pobre, pague a conta dos desmandos de toda a esfera governamental. Você vê hoje em todos os aspectos o governo não contento gastos, só os aumentando e a sociedade pagando por esses”, disse Célio Alberto, presidente da CUT, ao ser perguntado sobre o objetivo da manifestação.

A PEC 055 estabelece que as despesas da União só poderão crescer conforme a inflação do ano anterior e atualmente se encontra no senado para votação, sendo necessário três quintos dos parlamentares, após dois turnos de discussão.

Após percorrer várias ruas do centro de Porto Velho, a passeata terminou no CPA, onde está localizado o Palácio Rio Madeira, sede do governo de Rondônia.

Participam da manifestação representantes dos sindicatos da Educação (Sintero), Saúde (Sindsaúde), Polícia Civil (Sinsepol), agentes penitenciários (Singeperon), servidores do DER, Judiciário (Sinjur), docentes da Unir, servidores federais (Sindsef), técnicos da Sefin, servidores do Idaron, e servidores do Executivo (Sintraer).

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