Tribunal Júri condena réus que mataram homem em Chupinguaia

O Conselho de sentença (jurados) do Tribunal do Júri da Comarca de Vilhena, presidido pela juíza Liliane Pegora Bilharva, condenou os réus João Carlos Costa dos Santos e Wesle de Oliveira Araújo sob acusação de terem matado, na noite de 13 de maio de 2017, Erli Teixeira de Abreu. João Carlos foi condenado a 16 anos de reclusão e Wesle de Oliveira, 15 anos e 6 meses.
O crime aconteceu no distrito de Novo Plano, em Chupinguaia. Segundo a sentença de pronúncia, Erli atropelou a irmã de Wesle de Oliveira Araújo, que estava grávida e morreu.
Um ano e 8 meses depois do acidente, Wesle e Edilson Pereira Oliveira (pai da vítima do atropelamento) contrataram João Carlos Costa dos Santos para matar Erli. João Carlos receberia pelo “serviço” R$ 8 mil, mais uma motocicleta.
No dia do crime, os mandantes indicaram quem seria a pessoa a ser morta e forjaram uma situação para atraí-la. Quando ela se aproximou foi atingida por tiro mortal.
Nesta quarta-feira, os réus foram submetidos a julgamento e diante das provas foram condenados. Os jurados não reconheceram, para ambos, o atenuante de crime privilegiado (agido por emoção). Porém, reconheceram para “o réu João as qualificadoras da promessa de recompensa e de recurso que dificultou a defesa da vítima e, para o réu Wesle, as qualificadoras de motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima”. João é reincidente e Wesle, primário, porém “ambos tinham pleno conhecimento do fato”, diz a sentença.
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