UNIR vai propor transferência de índios acadêmicos do Amazonas para Rondônia

O trabalho em campo teve a participação dos professores Vinicius Miguel, chefe do departamento de ciências sociais, Mary Gomes Fonseca e Josélia Neves, de Ji-Paraná, além da estudante Inaê Level. Da solenidade também participaram a reitora em exercício da UNIR, Maria Cristina Vitorino França e o procurador da República Raphael Bevilaqua.
No relatório apresentado, os representantes da UNIR decidiram propor as autoridades, a transferência dos índios que cursam ensino superior na Universidade do Amazonas para a Federal de Rondônia e enviar listas de nomes de índios ameaçadas de morte, além de cópia do relatório para as forças de segurança envolvidas no combate ao conflito na região. É papel da UNIR tomar conhecimento e propor ações aos afirmativas para as autoridades, disse a reitora Maria Cristina Vitorino.
A pesquisa ainda aponta os motivos do surgimento do conflito entre indos e brancos na região. De acordo com a UNIR, as lideranças indígenas alegam que o pedágio foi iniciado porque não houve compensação social pela abertura da rodovia transamazônica na terra dos índios. Afirmam ainda os caciques, que os Tenharim não aceitam viver de benefícios sociais do governo federal. Esse conflito é socioambiental e cultural. É de longa data. Há informações da existência de garimpos ilegais e essa região passa por um sério conflito, observou o professor Vinicius Miguel, que coordenou o trabalho.
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