Prefeituráveis na capital correm em busca de marketing eleitoral
Os pré-candidatos a prefeito de Porto Velho estão se organizando para o enfrentamento eleitoral buscando marketing, jurídico especializado e profissionais da área de comunicação. Euma Tourinho (MDB), Mariana Carvalho (União Brasil), Léo Moraes (Podemos) e Valdir Vargas (PP) já estão com os times praticamente definidos.
Os Progressistas, liderados pelo ex-governador Ivo Cassol, têm uma longa história com o publicitário Jari Luiz, e é ele quem deve tocar a campanha de Valdir Vargas. A pré-campanha já é pensada e produzida por Jari.
Euma Tourinho caminha com o publicitário Glênio Tonon, profissional experiente de Porto Velho, com várias campanhas no currículo.
Mariana Carvalho estuda contratar o publicitário Melqui Moreira, mas a decisão final passa pelo grupo liderado pelo irmão Maurício Carvalho e o prefeito Hildon Chaves.
Léo Moraes faz mistério, mas é praticamente certa a assessoria do marqueteiro Marcelo Vitorino, que assessorou o governador Marcos Rocha na última campanha. Vitorino faz parceria com o escritório especializado na área eleitoral do advogado Nelson Canedo, que também deve integrar o time de Léo Moraes.
Os trabalhos de mídia de Benedito Alves estão sob o comando do Thiago Oliveira da TOF, jovem que acumula experiências na produção de campanhas de governador, senador e deputado. Desde abril que o pré-candidato vem sendo orientado por essa equipe. A Coordenação jurídica ficou com o advogado Edirlei Souza, ex-servidor do TRE.
Os demais postulantes ainda não definiram o núcleo de campanha.
Corrida contra o tempo
É importante a definição do jurídico, marketing e a comunicação da futura campanha porque os prazos estão correndo. Há questões que envolvem a pré-campanha, como gastos nas redes sociais e em atos públicos, que impactam quando a campanha estiver oficializada pela Justiça Eleitoral. Quem perder tempo, pode acabar prejudicado quando mais precisar divulgar seus conteúdos ao público.
Bolsa de apostas
Dos quatro pré-candidatos a vice de Mariana Carvalho, o nome do ex-secretário Diego Lage subiu na bolsa de apostas nesta semana. Ele é filiado ao Republicanos e é visto com bons olhos pela família Carvalho e o prefeito Hildon Chaves. Mas Edemir Brasil, ex-secretário de Regularização, corre por fora pelo PL e mantém boas chances de emplacar na chapa. Fabrício Jurado, filiado ao PSDB, também tem esperança pela indicação. Nesta semana, ele está em Brasília adquirindo conhecimentos técnicos no curso promovido por Marcelo Vitorino, o futuro marqueteiro de Léo Moraes.
Progressistas fortalecido
A deputada federal Silvia Cristina (PL) está de malas prontas para o PP do ex-governador Ivo Cassol. Em Ji-Paraná, ela apoia as pretensões do atual prefeito Isaú Fonseca, mas a sua futura legenda lançou a pré-candidatura do ex-secretário Ari Saraiva. Silvia pensa em um grande projeto para 2026, unindo grandes forças políticas, como do senador Jaime Bagatolli, que deixou o comando do PL.
Breno Mendes e as contas desaprovadas
Ex-candidato a prefeito nas últimas eleições municipais, o advogado Breno Mendes está com um grande problema pela frente. Ele teve as contas bancárias bloqueadas por determinação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Rondônia, após a desaprovação das contas de campanha das eleições de 2022 para deputado federal. Foi condenado a devolver recursos de origem não identificada em valores atualizados de R$ 169.465,37, ao erário e de R$ 44.500 ao Diretório Nacional do Avante.
Fiscal
Nas eleições de 2022, ele usava o nome “Breno Mendes Fiscal do Povo” e recebeu de forma oficial R$ 1.840.000 de seu partido. Após a condenação não pagou o valor devido e somente após o bloqueio correu atrás do prejuízo e parcelamento superior a 60 meses. Entre outros argumentos alega que quer ser candidato nas eleições desse ano.
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