Com a distância dos centros de consumo, Euma Tourinho acredita que investir em logística é fundamental para consolidação da economia em Porto Velho
Para a candidata a prefeita de Porto Velho, a logística tem que ser entendida dentro de um contexto amplo, considerando inclusive a integração de modais de transporte
Convicta de que o desenvolvimento de Porto Velho se dará principalmente por meio de uma economia forte e sustentável, a juíza aposentada Euma Tourinho, candidata a prefeita de Porto Velho, acredita que investir em logística é fundamental para consolidação do fator econômico na capital. “Mas a logística tem que ser entendida dentro de um contexto amplo, considerando inclusive a integração de modais de transporte, uma vez estamos distantes dos centros de consumo do país e a malha rodoviária na região não é muito extensa”, explica a candidata.
Euma Tourinho destaca que boa parte das rodovias que integram a região Norte foram construídas nos anos 60 e 70 e que, por esse motivo, precisam ser ampliadas e estrategicamente melhoradas, para permitir um tráfego seguro e maior fluidez no escoamento dos produtos que precisam acessar os portos no pacífico e em Manaus/AM.
“Temos a BR-364 que permite o acesso Cuiabá/Porto Velho/Rio Branco e a BR-319 ligando Porto Velho a Manaus, numa extensão de 800 km, porém pela falta de manutenção, essa última rodovia praticamente desapareceu, permanecendo apenas seus trechos iniciais em Manaus e Porto Velho. Como se observa, não há ligação rodoviária do país com o maior centro industrial da região, Manaus, o escoamento de seus produtos são feitos pelo rio e por ar, então, temos que aprimorar o transporte fluvial em Porto Velho, vez que ele é responsáveis por quase 100% da movimentação dos produtos, principalmente combustível e grãos”, destaca Euma Tourinho.
Dentro desse contexto, a candidata já firmou alguns compromissos para sua gestão, um deles é a infraestrutura complementar, que versa sobre a construção de vias de acesso e melhorias nas rodovias existentes, garantindo a conectividade eficiente entre a ponte binacional Brasil/Bolívia e o centro de Porto Velho.
Sobre a integração de modais de transporte, Euma Tourinho fala em ‘intermodalidade’, uma visão de futuro focada na ampliação da capacidade fluvial do rio Madeira, ajustando-o para navios de maior porte, além da integração do transporte rodoviário com o ferroviário e o fluvial. “É uma projeção que caminhará ‘pari passu’ com a articulação da prefeitura com governos e agências reguladoras, objetivando o fortalecimento de negociações binacionais, dialogando com o governo boliviano para alinhar interesses e regulamentações, visando viabilizar a construção e operacionalização da ponte binacional”, acentua.
O projeto contempla ainda a modernização da infraestrutura portuária e de armazenagem, com implementação de soluções tecnológicas avançadas para o gerenciamento e conservação de produtos agrícolas, fator esse que estará intrinsecamente alinhado a eficiência logística, com melhoria das instalações de carga e descarga, sistemas de pesagem e balanças rodoviárias, além de tecnologias de rastreamento de carga.
Reforçando todas essas estratégias, Euma Tourinho, destaca também os incentivos fiscais, uma medida se propõe a atrair empresas e investimentos ao centro de Porto Velho, “como redução de impostos e subsídios”.
“Faremos ainda parcerias com universidades e centros de pesquisa, através da criação de programas de pesquisa aplicada ao agronegócio e logística, a fim de promover a inovação tecnológica e melhores práticas de pesquisa. Tudo isso alinhado a práticas ecoeficientes para minimização dos impactos ambientais”, finalizou.
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