Corrida para o Senado começa desigual com liberação de financiamento de campanha
A 30 dias das eleições em todo País, a corrida para o Senado em Rondônia começou desigual em relação a liberação do fundo público de campanha. Conforme os dados do sistema de divulgação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os recursos são díspares entre os candidatos, podendo comprometer a campanha de alguns.
Jaqueline Cassol (Progressistas) já recebeu R$ 3,5 milhões da direção nacional de seu partido. Por enquanto, não subscreveu as despesas, mas certamente usará o dinheiro para contratação de advogados, contadores, formiguinhas, cabo eleitorais, avião para chegar aos lugares mais remotos, e pagar produtoras para criação de conteúdos para rádio, TV e internet. O mesmo não se pode dizer sobre os candidatos do AGIR, Rosângela Lázaro, e PMB, Pastor Josinelio. Os dois não receberam recurso algum, nem mesmo para pagar os “santinhos”.
Por outro lado, o candidato do PSD ao Senado, Expedito Júnior, garantiu a liberação de R$ 2,8 milhões do fundo de campanha. Na prestação de contas, consta o pagamento de produtora de conteúdo e despesas com gráfica. Já Mariana Carvalho (Republicanos) recebeu R$ 50 mil do pai e primeiro suplente, Aparício Carvalho, e, por enquanto, nenhum centavo do partido.
Autofinanciamento
O empresário Jaime Bagattoli, milionário de Vilhena que tenta pela segunda vez o Senado, não recebeu ou não quis os recursos do fundo de campanha do Partido Liberal (PL). Enquanto seu companheiro de chapa, Marcos Rogério, recebeu R$ 3 milhões, nada consta para Bagattoli, mas apenas um autofinanciamento do próprio candidato no valor de R$ 300 mil e do seu sócio, Orlando Vitório Bagattoli, que doou outros R$ 150 mil.
Por último, o senador Acir Gurgacz recebeu R$ 1 milhão do PDT, mas a Procuradoria Eleitoral pediu liminarmente que a Justiça impeça-o de gastar esses recursos porque são remotas suas chances de obter o registro de candidatura já que o senador está incluso na Lei da Ficha Limpa.
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