GARÇON REJEITA APOIO DE LÍDERES DO PT: “O POVO DEIXOU CLARO QUE QUER MUDANÇAS”

Em uma das primeiras entrevistas após o primeiro turno das eleições, o candidato do PV, Lindomar Garçon, disse na tarde desta segunda-feira na allTVAmazônia, que não quer o apoio das lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT), como a ex-senadora Fátima Cleide ou o prefeito Roberto Sobrinho. Para ele o povo deixou claro que quer mudanças, na forma de administrar. Garçon disse que, no entanto, que o voto dos eleitores serão bem vindos, até porque pretende uma gestão sem escolher qual população será privilegiada. O candidato revelou que setores do PT já trabalham desde esta segunda-feira pela eleição do concorrente Mauro Nazif (PSB) porque a possibilidade de vitória do candidato do PSB irá mandar de volta à Brasília o ex-deputado federal Anselmo de Jesus, atual primeiro suplente. “Além do povo não querer mais o PT, certamente teria que negociar secretarias, proteção esse grupo que está por ai”, afirmou.

Na entrevista à jornalista Ivonete Gomes, do Jornal Interativo, Garçon garantiu que uma de suas primeiras ações, caso seja eleito será a realização de auditorias especiais para se buscar responsabilidades e formalizar denúncias com relação aos altos investimentos realizados na Praça da Madeira Mamoré, que já está deteriorada e também nas inacabadas obras dos viadutos. “Queremos saber o que foi investido. Imediatamente será aberta uma tomada de contas especial e por se tratar de verbas federais, nesse caso dos viadutos, apuraremos e encaminharemos aos órgãos de controle, como TCU e CGU. Depois iremos realizar concorrência pública em lote, para que outras empresas possam concorrer e encerrar”.

Garçon manifestou-se ainda sobre ilações nas redes sociais sobre supostos acordos para indicação de secretários, como o ex-reitor da UNIR, que poderia ser titular da Educação. “Mal conheço esse senhor. Não fiz e nem faria esse tipo de acordo. Agora o que existe são pessoas contratadas para denegrir nossa imagem. E deixo claro desde o início de nossa campanha que não toleramos conchavos, não quis ter apoio de grandes partidos ou políticos e agindo dessa forma ficamos com pouco mais de um minuto na TV e rádio. Não queria e não quero comprometer a Prefeitura. Essa é nossa forma de agir.”, garantiu.