Rondônia, 22 de novembro de 2024
Eleições

NO ULTIMO DEBATE, CONFÚCIO MOURA NÃO NEGA QUE POSSA INDICAR CARLÃO DE OLIVEIRA AO DETRAN, BATISTA NA ADMINISTRAÇÃO E FÁTIMA NA EDUCAÇÃO

Em um evento marcado por acusações mútuas, como a afirmação de Confúcio Moura (PMDB) de que operações realizadas na fronteira não surtiram o efeito desejado com apreensão de apenas 5 armas, o último debate da campanha eleitoral realizado pela TV Rondônia na noite desta quinta-feira, frustrou expectativas principalmente pelo pouco tempo de duração. Mas também teve algumas confirmações: Confúcio não negou ao ser questionado por João Cahulla (PPS) como iria governar com o “passado negro”, referindo-se a informações de que na possibilidade de vitória, o Governo do PMDB teria o ex-deputado Carlão de Oliveira como diretor-geral do Detran, o responsável pelas demissões de 10 mil servidores do Governo Bianco, José Batista como secretário da Administração e a senadora Fátima Cleide (PT) como secretária de Educação. Confúcio desdenhou e disse que Cahulla queria esses apoios. Não negou as afirmações do atual governador e como já havia chamado Carlão de “meu eterno deputado”, desta vez agradeceu ao filho do ex-deputado, Jean de Oliveira (PSDB) e a Expedito Júnior (PSDB), cassado por corrupção eleitoral. "E ele está dizendo por aí. Carlão anda ligando pra todo mundo dizendo que vai para o Detran", afirmou Cahulla. O concorrente nada disse a esse respeito na réplica.

Na maior parte do debate, Confúcio passou seu tempo lendo um papel que dizia ser uma decisão judicial, que segundo ele colocou fim a onda de mentiras no Estado. Afirmou que só ele terá programa eleitoral nesta sexta-feira e acusou a imprensa de ter se vendido. Em uma dessas colocações, Cahulla o questionou em que momento havia faltado com o respeito ou mentido. Confúcio disse que havia perdido a conta, mas nada explicou. Na réplica, Cahulla afirmou que a imprensa estava “caindo de pau” no candidato do PMDB por ele ter trazido pai de santo ou noticiado a aliança com Carlão de Oliveira deveria questionar a imprensa e não atacá-lo. Sobre a acusação de que a última operação contra o crime organizado na fronteira, quando Confúcio disse que apenas 5 armas haviam sido apreendidas, o governador contra atacou chamando a atenção dos policiais que estão nessa região, que para Confúcio nada estão fazendo. E disse que os números são tão fantasiosos quanto os apresentados anteriormente pelo peemedebista com críticas aos setores de educação e que eram falsos. Cahulla disse que Confúcio deveria parar de brincar com um setor tão sério quanto o da segurança e que continuasse suas brincadeiras escrevendo livros e poesias.

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