Sem baixar nível, Léo Moraes debate melhores propostas para Porto Velho
Mais uma vez, o candidato à Prefeitura de Porto Velho pelo Podemos, Léo Moraes, deu grandes demonstrações de civilidade e cordialidade com seus concorrentes durante o debate organizado pelo Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero) e a Rádio Rondônia FM 93,3, na noite da última quarta-feira (02).
Nos primeiros momentos, que permitiu perguntas e respostas entre os candidatos, mas com temas sorteados, ao ser questionado pelo candidato do partido Novo sobre geração de emprego e renda para os jovens, Léo explicou como vai fazer para dar oportunidade do primeiro emprego para essa camada da população.
“O programa de estagiários da prefeitura é de nossa autoria e dá oportunidade dos jovens conhecerem o Executivo de perto. Encaminhamos recursos ao IFRO [Instituto Federal de Rondônia] para capacitar os jovens nos grandes bolsões populacionais, como os conjuntos habitacionais. Um caminho também é discutir a escola integral, com capacitação. Essas crianças precisam ter senso crítico para debater robótica, educação financeira, empreendedorismo. Pensar fora da caixa”, disse ele.
E para que haja mais emprego e geração de renda, um dos caminhos é desburocratizar a máquina pública, sem aumento de impostos, taxas e tributos.
“Somos contra o aumento de impostos, seja o ICMS ou o IPTU, como no ano passado, quando tentaram aumentar sem conversar com a população, fui uma das vozes que se colocou contra o reajuste de até 5.000%! E hoje você tem que ir a cinco, seis, sete secretarias para conseguir um alvará de funcionamento! Não temos um portal intuitivo, onde as pessoas não conseguem ter facilidade para discutir a desburocratização na nossa cidade, que mexe ainda com muito papel, como os Incas, Maias e os Astecas”, pontuou Léo.
Saúde
No terceiro bloco, um dos temas mais importantes para a população foi a saúde pública municipal, onde Léo perguntou ao candidato do Solidariedade, mas também demonstrou conhecimento das demandas urgentes dos pacientes e servidores públicos.
“A nossa saúde está na UTI. Não respeitam os servidores, tampouco a população. Nós vamos acabar com o ponto eletrônico, vamos levar o plano de cargos para a Câmara Municipal, vamos realizar concurso e vamos organizar a saúde. O que falta é pulso, alguém que saiba delegar as responsabilidades e exigir bom resultado. Alguém que esteja leve para esse processo para administrar para o povo”, questionou ele.
Após a resposta, Léo continuou com a exposição dos graves problemas do atendimento à população:
“A incompetência é tão prejudicial quanto a própria corrupção. Ela acaba com os sonhos e mata muitas pessoas. O que acontece hoje, é que a prefeitura quer imputar a responsabilidade da sua má gestão, aos valorosos servidores da saúde. Perseguem, oprimem, investigam o que não se deve. Não faz o papel de casa. Para vocês imaginarem, nos distritos, quando há acidentes de trânsito, como aconteceu ontem [terça-feira] em União Bandeirantes: carregaram as vítimas na caçamba de uma caminhonete. Em Vista Alegre foi na caçamba da caminhonete da Polícia Militar”.
E ele completou: “Enquanto isso, não conseguem executar os recursos, como no caso das UPAs. Enviamos 5 milhões para investimentos, para melhorar e sabe o que acontece hoje? Hoje a UPA tá com raio-x quebrado! Hoje, o sistema tá falhando, tá quebrando, tá oscilando. A população não consegue o mínimo de dignidade. Não é à toa, que saiu em toda a mídia nacional, que Porto Velho tem a pior gestão da saúde do Brasil. Pela má gestão e não pelos nossos valorosos profissionais”.
Saneamento básico
Em novo embate para apresentação de propostas entre candidatos, Léo foi questionado pelo candidato da Rede para saber se é possível universalizar o saneamento básico sem dinheiro do Governo Federal.
O candidato do Podemos respondeu que “é possível fazer, mas tendo centralidade. Há pessoas boas em todos os espectros políticos e ideológicos. É importante que se diga que 95% dos recursos estão nos ministérios. Não no Palácio da Alvorada nem no Congresso Nacional. Mas falta equipe preparada. Perdemos milhões e milhões, parte recurso nosso enviado para saneamento e saúde. Nós temos uma saúde ruim, que serve de cabide de empregos e que serve apenas para reforço no período pré-eleitoral, onde esqueceram a possibilidade de diálogo para conseguirem mais melhorias com todos os envolvidos”.
Por fim, Léo demonstrou que vai fazer menos postagem nas redes sociais e mostrar mais trabalho:
“Nós temos 15% de fonte carimbada na saúde. São cerca de 500 milhões de reais, além da Saúde da Família, a USF, que traz esse recurso. Temos outros 5 a 7% para investir na nossa cidade. Quando estive em Brasília, sou um dos autores do projeto que criou o piso nacional da Enfermagem. Sempre estivemos do lado dos servidores. Não adianta um discurso rápido, na superfície. E muito menos um recorte, uma lacração nas redes sociais. Nós precisamos de alguém com capacidade de administração comprovada, que sabe o que quer, que esteja leve. Que seja alguém coligado com o povo, que é nossa gente”.
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