Teste de integridade de urnas em Rondônia será em seções localizadas no Sesi em Porto Velho
A Justiça Eleitoral em Rondônia vai escolher no próximo dia 1º duas seções, localizadas na escola do Sesi, na capital, que realizarão o projeto piloto com biometria, do teste de integridade de urnas eletrônicas no país. Se houver segundo turno, a escolha acontecerá em 29 de outubro.
A definição foi feita pela Comissão de Auditoria de Urnas Eletrônicas, do TRE.
O teste de integridade já existe desde 2002. É uma votação pública, aberta e auditada, realizada em urna já pronta para a eleição. Os votos em papel são digitados, contados e o resultado comparado à totalização da urna usada no teste.
A novidade nas eleições deste ano é que o teste de integridade será feito com o uso de biometria de eleitores voluntários. O cidadão vai usar a sua biometria para liberar as urnas que serão usadas no teste.
O projeto vai acontecer em 18 estados e no Distrito Federal. Cinquenta e seis urnas vão ser usadas para o teste de integridade com biometria, o que representa 8,74% do total. No total, 641 urnas serão usadas no Teste de Integridades.
Como funciona
O caminho que o eleitor deverá percorrer caso opte por participar do teste de integridade com biometria será o seguinte:
O eleitor vai votar normalmente, na sua seção eleitoral;
Ao deixar a seção, o eleitor será abordado por um servidor da Justiça Eleitoral que fará um convite para participar do teste de integridade;
O eleitor que aceitar o convite será encaminhado à outra sala, no mesmo local de votação;
Nessa sala, será recebido por outro servidor público, que explicará o teste;
O eleitor, então, posicionará o dedo no leitor biométrico para identificação perante o mesário desta seção de testes e, imediatamente depois, deixará o recinto.
Votação simulada
Após o eleitor emprestar a sua biometria e deixar o local da simulação, a votação acontecerá por meio de cédulas pré-preenchidas por agentes de partidos políticos e instituições credenciadas, como OAB e Polícia Federal, entre outros. As cédulas em papel serão depositadas em uma urna de lona, e o mesmo auditor externo digitará o voto na urna eletrônica do local da simulação. Todo esse procedimento é filmado e auditado, a fim de confrontar os resultados na apuração.
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