Rondônia, 04 de dezembro de 2024
Especiais

Bebês prematuros têm cuidados intensivos e acompanhamento total no Hospital Base

Referência no atendimento de média e alta complexidade, o Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro possui espaço de pediatria para atender gestantes que enfrentam algum tipo de risco na gestação, como diabetes gestacional, Covid-19, e outras comorbidades. 

Segundo a coordenadora de Núcleo Neonatal, Vanusa Sousa, existe uma classificação para receber os recém-nascidos dentro da Ala Neonatal do hospital, sendo uma delas, a classificação como prematura, ocorrendo de 28 dias de nascido ou menos. Esse período só serve para a entrada no hospital, já que as crianças continuam recebendo os atendimentos após os 28 dias. 

Samara Amorim é mãe de Marcela

Os bebês são encaminhados diretamente da obstetrícia se apresentarem qualquer tipo de problema. Os principais são: tóxico neonatal, cardiopatia congênita, desconforto respiratório e outros congênitos. 

A pequena Marcela Amorim de quatro meses é a prova viva desse apoio. Ela deu entrada no hospital ainda prematura, e hoje vem seguindo grandes avanços devido aos cuidados e tratamentos que foram realizados desde o primeiro instante. 

"Esse processo de UTI não é fácil, a gente chega e fica totalmente perdida, porque você não sabe, você nunca viveu isso antes. Seu bebê nasce e está simplesmente suscetível a tudo", comentou Samara Amorim, mãe de Marcela. 

Luara Silva, de 49 dias também enfrentou grandes desafios nos primeiros momentos de vida, além de ser prematura, também teve uma infecção que rompeu o intestino. Sendo assim, foi necessária uma cirurgia de urgência quando ela apenas tinha 15 dias de nascida. 

" Eu não tenho o que reclamar, eu achei que perderia minha filha, mas graças a esse atendimento ela vem tendo grandes avanços. A minha esperança é sair ainda este ano com ela", declarou Luciene Silva, a mãe de Luara. 

Uma batalha contra a Covid 

Luciene Silva, a mãe de Luara

Por ser  o hospital referência do Estado de Rondônia, os 26 leitos não foram o suficiente para tanta demanda que chegou nos momentos de pico do vírus Covid-19. A equipe teve que criar 2 leitos extras para atender a maior lotação que já houve na Ala do hospital. 

Foi um momento crítico onde alguns bebês tiveram que ficar isolados devido a testagem positiva para Covid-19, e já outros ficaram isolados por conta de a mãe ser uma das infectadas dentro do hospital. Enquanto esse isolamento era feito, toda alimentação, limpeza e cuidados necessários eram realizados pela equipe. 

Durante esse período as campanhas de doação de leite também se intensificaram, já que o alimento principal desses bebês estava sendo abastecido por meio de doações de outras mães que se sensibilizaram com o cenário. 

Hoje o hospital ainda conta com esse tipo de serviço e também fornece a coleta em casa, onde a própria equipe se desloca até a residência da mãe doadora e retira o alimento sem a necessidade de que ela precise ir até o local, ou faça em um horário que a prejudicaria.

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