"Não" Vale a pena ver de novo � Por Giceli Soupinski

Mais um novembro chegou e com ele o nosso pior pesadelo: novos capítulos do “novelão” da bueira porcamente instalada no Ramal 15 de novembro, que transborda a cada chuva, deixando os moradores daquele canto de Porto Velho ilhados. Quem nos conhece bem já sabe que costumamos ficar isolados (à contragosto) nas datas comemorativas de fim de ano. Em 2011 foi assim; 2012 idem e em 2013, por mais que tentemos ser otimistas, esse deverá ser nosso programa.
Como faremos amanhã? Uma certeza eu tenho. Mesmo que não chova mais, não conseguiremos passar de carro por lá tão cedo, pois a bueira de plástico que a prefeitura instalou no ano passado partiu ao meio, como um canudinho de refrigerante. Nós ficaremos hospedados, incomodando a família aqui na cidade. E os que não têm opção de fazer o mesmo? Não acho justo que aquelas crianças – que já não são atendidas com transporte escolar, tendo que percorrer quilômetros e mais quilômetros diariamente, a pé ou de bicicleta, para conseguir estudar – percam o ano letivo.
Não vou nem me alongar muito no mérito das condições da estrada como um todo, pois isso só já é assunto suficiente para estrelar outra ‘novela’. A última máquina da prefeitura que aquela linha viu por lá foi na época de Carlinhos Camurça, não por falta de pedidos. São os próprios moradores que se organizam e fazem um paliativo, consertando os pontos mais críticos.
Como faremos amanhã? Uma certeza eu tenho. Mesmo que não chova mais, não conseguiremos passar de carro por lá tão cedo, pois a bueira de plástico que a prefeitura instalou no ano passado partiu ao meio, como um canudinho de refrigerante. Nós ficaremos hospedados, incomodando a família aqui na cidade. E os que não têm opção de fazer o mesmo? Não acho justo que aquelas crianças – que já não são atendidas com transporte escolar, tendo que percorrer quilômetros e mais quilômetros diariamente, a pé ou de bicicleta, para conseguir estudar – percam o ano letivo.
Não vou nem me alongar muito no mérito das condições da estrada como um todo, pois isso só já é assunto suficiente para estrelar outra ‘novela’. A última máquina da prefeitura que aquela linha viu por lá foi na época de Carlinhos Camurça, não por falta de pedidos. São os próprios moradores que se organizam e fazem um paliativo, consertando os pontos mais críticos.
Aliás, há uns quatro meses nós moradores nos reunimos e pagamos as horas máquinas de uma motoniveladora para dar uma raspada na estrada. Só que agora estão construindo um conjunto habitacional lá pertinho de casa (aquele, no final da Avenida Calama), com 4.000 moradias, financiado pela Caixa Econômica Federal, e as máquinas e ônibus que transportam os trabalhadores da obra estão acabando com a estrada novamente.

Voltando ao assunto do igarapé que transborda, que vem a ser o maior problema agora, ele sempre transbordou nessa época do ano, a cada chuva mais volumosa, pois foi canalizado com manilhas muito finas e que não conseguiam dar passagem a todo o volume de água. Mas pelo menos essas manilhas eram de concreto. Acontece que no ano passado, depois de anos e mais anos pedindo, implorando, fazendo promessa pra santo (quem não se lembra das nossas via sacras pelos gabinetes dos secretários e assessores?), a prefeitura fez a troca por uma manilha de espessura maior, porém, de plástico, que neste momento, com as primeiras chuvas mais fortes, está toda rasgada e retorcida.
Enquanto nos reabastecemos de ânimo e esperança pra buscar os serviços da prefeitura novamente, também vamos ao MP, ver se alguém olha por nós. Pedimos aos amigos que orem a Deus, pois já estamos perdendo a esperança nos homens.
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