Abandonadas após enchente, famílias cobram assistência social e moradia no Baixo Madeira

Os vereadores ouviram mais do desejavam e falaram menos do que pretendiam. Foram seguidos desabafos e cobrança, algumas até acirradas, contra o governo e a prefeitura. Os ribeirinhos criticaram a ausência de representantes das secretarias de agricultura, educação e saúdem áreas que para eles, são fundamentais para quem tenta recomeçar a vida.
A sessão popular foi motivada por um requerimento do vereador Everaldo Fogaça (PTB), que não escondeu a frustração pela baixa presença dos colegas de parlamento.
Os vereadores ouviram mais do desejavam e falaram menos do que pretendiam. Foram seguidos desabafos e cobrança, algumas até acirradas, contra o governo e a prefeitura. Os ribeirinhos criticaram a ausência de representantes das secretarias de agricultura, educação e saúdem áreas que para eles, são fundamentais para quem tenta recomeçar a vida.
Dos secretários municipais, apenas Jorge Elarrat, do planejamento esteve na sessão.
A prioridade dos agricultores foi a construção de moradias nas áreas definidas pela comunidade, onde serão reconstruídas comunidades como São Carlos, Brasileira, Itacoã e Novo Brasil.
Raimundo Pereira, agricultor que mora na região de São Carlos, emocionou a todos ao relatar que há mais de sete meses vive da caridade dos vizinhos. Ele perdeu 100% da plantação e sem ter de onde tirar, não conseguiu pagar as parcelas do financiamento rural. Endividado no banco, vendeu uma casa que possuía na cidade e hoje mora de favor na casa de parentes.
O presidente da Câmara, Jurandir Bengala, disse que será elaborado um documento e a Casa vai encaminha-lo para todos os setores ligados ao problema.
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