Rondônia, 04 de novembro de 2024
Geral

Abandono: Mercado do Pescado e Shopping Popular servem de esconderijo para bandidos

Apesar das promessas de que o do Mercado do Pescado, assim como o Shopping Popular de Porto Velho passariam por limpeza, desinfecção e reforma após a histórica enchente do Rio Madeira, no início deste ano, as condições dos ambientes são praticamente as mesmas.



“A Sempla já encaminhou o pedido de recurso ao governo federal para que possamos realizar a reforma dos prédios, mas até agora não tivemos nenhuma resposta. Se até a próxima semana eles não responderem, teremos que abrir um processo para realizar o serviço com recursos próprios, porque essa situação não pode continuar assim. Também já comunicamos o Ministério Público e à Polícia Militar sobre a necessidade de segurança da área, e se for o caso vamos fechar os prédios para manter o pouco que restou”, disse o secretário.

O titular da Semdestur, Antônio Geraldo Afonso, afirmou que apenas a limpeza dos prédios foi realizada, porém a desinfecção não foi permitida pelos órgãos de proteção ambiental por estarem localizados em Área de Proteção Permanente (APP).

“A Sempla já encaminhou o pedido de recurso ao governo federal para que possamos realizar a reforma dos prédios, mas até agora não tivemos nenhuma resposta. Se até a próxima semana eles não responderem, teremos que abrir um processo para realizar o serviço com recursos próprios, porque essa situação não pode continuar assim. Também já comunicamos o Ministério Público e à Polícia Militar sobre a necessidade de segurança da área, e se for o caso vamos fechar os prédios para manter o pouco que restou”, disse o secretário.

Sobre a situação dos camelôs espalhados nas principais praças do centro da cidade, Antônio Afonso afirma que três imóveis, lado a lado, já estão em processo de locação, no valor de aproximadamente R$ 50 mil por mês, para dar lugar a 300 boxes. A previsão do secretário é que em 60 dias o problema esteja resolvido.

“Os prédios estão localizados na 7 de Setembro, um deles é aquele onde funcionava a Defensoria Pública do Estado. Essa é uma medida paliativa, mas a nossa intenção é reformar o Shopping Popular e o Mercado do Pescado para que eles possam voltar a trabalhar lá”, finalizou Afonso.

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