Rondônia, 25 de fevereiro de 2025
Geral

Acadêmicos denunciam promotora por abusos em Guajará Mirim

A determinação de uma promotora de Justiça de Guajará-Mirim, para que policiais entrassem na sede da Unir e levasse três estudantes, está gerando uma onde insatisfação na cidade e em especial entre os acadêmicos, que realizaram protestos e formalizaram denúncia.
A história começou no último dia 18, quando as acadêmicas de Nova Mamoré, Elanea Costa Pontes, Raimunda Barbosa da Silva e Nicole Flores dos Prazeres, pegaram carona em uma viatura militar e seguiram ao Campus da UNIR em Guajará-Mirim, por volta das 12h30min. Logo em seguida uma viatura da Polícia Civil com dois policiais chegou. A promotora de Justiça ordenou que dois policiais federais localizassem as três. Um policial federal retirado as estudantes e em um veículo da Polícia Militar foram conduzidas até a 1ª Delegacia de Polícia Civil.

O Centro Acadêmico da Unir apóia as estudantes e considera abusiva a determinação da promotora. “Fomos retiradas de dentro da cantina, pedindo para nós levarmos as mochilas e acompanhar um homem que se quer se identificou. Então seguimos apesar de todo o Campus se voltar ao fato. Questionamos o porquê de estarmos sendo levadas em uma viatura da Polícia Militar, quando uma mulher aos gritos disse que nós acadêmicas não tínhamos outra escolha, foi quando o tal policial federal nos mandou calar a boca porque estávamos diante de uma autoridade. A partir daí sabíamos que se tratava da ordem de uma autoridade, mas ainda sim fomos levadas e ficamos caladas. Foi humilhante, constrangedor, só quem passa o sufoco de todos os dias, sair correndo do trabalho e às 12h30 está lá na BR implorando por carona para não perder uma aula e sonhar em concluir o ensino superior, não precisava passar por tamanho constrangimento”, disse uma das acadêmicas ao jornal O Mamoré.

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