Advogado é preso acusado de tramar morte de dois em Ji-Paraná
Em Ji-Paraná, os delegados Cristiano Mattos e Fabiana Braguin concluíram o inquérito sobre a morte do sitiante Jesus Sabino Coelho, de 65 anos e do desaparecimento de seu filho, Samuel Sabino Coelho. Durante as investigações, três suspeitos foram presos, entre eles o advogado João Batista Felberk de Almeida, apontando pela Polícia como o autor intelectual dos crimes.
De acordo com a Polícia, toda trama foi motivada por causa de uma indenização no valor de R$ 209 mil. Samuel Sabino seria o beneficiário e o advogado sabia de tudo.
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Os outros presos são Joaquim Alves dos Reis e Alexsander Luiz dos Santos, apontados como autores dos homicídios. Segundo o Delegado Cristiano Mattos, o crime não teria acontecido sem a participação do advogado.
Joaquim Alves dos Reis foi morar há um certo tempo com o tio e fez com que ele brigasse com o restante dos familiares. Em seguida o convenceu a assinar uma procuração dando plenos poderes a ele, depois o matou em dezembro passado.
A Polícia descobriu que além de ter assassinado o próprio tio, Joaquim Alves dos Reis, também matou o primo, Samuel Sabino, que era único filho do agricultor e beneficiário de uma indenização de R$ 209 mil. O corpo do verdadeiro Samuel foi encontrado em janeiro de 2016 boiando no Rio Machado, próximo a cidade de Cacoal, a cerca de 30 Km do local onde o corpo de seu pai foi desovado.
O delegado ainda disse que o advogado João Batista foi o autor intelectual e, segundo declarações do Joaquim, foi quem encontrou o falso Samuel e o levou a tirar documentos pessoais em nome do verdadeiro Samuel. “A Polícia não tem a menor dúvida sobre a participação deste advogado, inclusive o Joaquim contou que logo após a morte do Jesus, o advogado disse para ele arrumar um usuário de drogas na cidade e depois sumir com o Alexsander e o Samuel como queima de arquivo, pois receberiam a indenização sozinhos. Não correndo o risco de serem descobertos depois”, concluiu o delegado.
O advogado João Batista não quis falar com a imprensa sobre o caso e alegou inocência. Já Alexsander afirmou que presenciou as mortes das vítimas e confirmou que recebia orientações do advogado para se passar pelo verdadeiro Samuel.
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