Rondônia, 24 de dezembro de 2025
Geral

Agências do Santander são fechadas em Rondônia em protesto contra onda de demissões

As três agências do Santander no Estado, todas localizadas em Porto Velho, foram fechadas por 24 horas na manhã desta quinta-feira, 3/7, por dirigentes do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) e por funcionários que paralisaram suas atividades.



Essas demissões ocorrem dias depois que o diretor regional do banco, Rapael Parazi, anunciou, no dia 24 de junho, em reunião com funcionários, o ‘fusionamento’ das agências. Assim, a agência Urbana (antigo Sudameris) vai, na próxima sexta-feira, dia 11, ter suas atividades encerradas permanentemente.

Só de ontem para hoje foram demitidos dois funcionários no Estado, sendo um da agência Porto Velho, com mais de cinco anos de casa, e outra gerente na agência Urbana (ambas na avenida Sete de Setembro) com mais de 15 anos de serviços prestados ao banco espanhol. Vale ressaltar que essa funcionária foi demitida mesmo sendo portadora de doença ocupacional (LER/DORT), ou seja, doença adquirida por conta dos movimentos repetitivos de sua atividade executada para a instituição financeira em todos esses anos.

Essas demissões ocorrem dias depois que o diretor regional do banco, Rapael Parazi, anunciou, no dia 24 de junho, em reunião com funcionários, o ‘fusionamento’ das agências. Assim, a agência Urbana (antigo Sudameris) vai, na próxima sexta-feira, dia 11, ter suas atividades encerradas permanentemente.

O banco havia garantido que os funcionários desta agência seriam apenas transferidos para as outras duas, também localizadas no Centro da capital, mas essa duas demissões em menos de 48 horas confirma os temores do Sindicato de que esse ‘fusionamento’ representaria uma clara ameaça de fechamento de postos de trabalho.

“Isso apenas comprova o que já vem acontecendo em todo o país com essa iniciativa macabra do Santander que, de março de 2013 a março de 2014, demitiu 4.833 funcionários no país, sendo 970 nos primeiros três meses deste ano. E isso porque o banco obtém aqui, no Brasil, 20% do seu lucro mundial. É o país onde o banco mais lucra e é justamente onde vem ‘premiando’ seus funcionários com demissões”, comenta o Secretário de Imprensa do Sindicato, Clemilson Farias, que é funcionário do Santander.

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