Agente penitenciário, servidor municipal e mais outro são condenados por roubo de caminhonete
Três criminosos foram condenados pelo juiz Edvino Preczevski, da 2ª Vara Criminal de Porto Velho, pelo roubo de uma camionete que seria levada para a Bolívia. O esquema criminoso foi desvendado pela Delegacia Especializada em Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), através dos delegados Alessandro Morey e Glauco de Paula. Os acusados foram presos em fevereiro desse ano. Dois deles, Adriano Vieira Almeida e Madson Morais da Costa são funcionários públicos. O primeiro é servidor municipal e Madson, agente penitenciário. O outro condenado é Maic Silva Iananes.
De acordo com a sentença, o crime aconteceu no dia 31 de janeiro, por volta das 20h30min, nas proximidades de um salão, na Rua Alexandre Guimarães, Bairro Nova Porto Velho. Armados, Maic e Hulis Darllis de Souza (foragido, ainda não condenado), abordaram uma mulher e roubaram uma caminhonete Hilux, de cor branca, levando ainda vários objetos e equipamentos. Dois dias após esse crime, um cerco realizado por policiais acabou prendendo Madson e Maic em um Chevrolet Classic, na BR-425, quando se deslocavam para o Distrito de União Bandeirantes. Lá eles encontrariam Hulis e transportariam a caminhonete roubada para a Bolívia. A chave da Hilux estava com eles e o veículo foi encontrado depois. Adriano foi preso em União Bandeirantes.
Maic foi condenado a 6 anos, 10 meses e 20 dias de prisão.
Já no caso de Madson, a pena foi de 6 anos e 8 meses. O juiz também mandou o Estado demiti-lo do cargo e fez considerações a respeito da profissão. “É inconcebível que um agente penitenciário, em pleno exercício do cargo, pessoa com ensino superior incompleto, envolva-se com a criminalidade violenta, praticando crime de roubo majorado de veículo automotor e levando referido veículo para o exterior (Bolívia/BO)...Tem várias passagens pela Justiça Criminal, por crimes diversos (corrupção, tráfico de drogas e formação de quadrilha ou bando, além de violência doméstica e familiar contra a mulher), o que indicia personalidade desajustada e demonstra más condutas social e funcional, sobretudo para um servidor que desenvolve atividades ligadas a segurança pública.”
Adriano, que é servidor público municipal, foi condenado a 8 anos de prisão e perda do cargo.
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