Agressora de professora ainda não foi localizada
A Polícia ainda não identificou a agressora da professora Vera Loide Boa Sorte de Souza, que foi atingida com um soco na última quarta-feira (6) em plena Praça do Bairro Jardim dos Migrantes, no 1º Distrito de Ji-Paraná. Aos policiais, a vítima, de 48 anos, não deixou claro ainda se era realmente mais de uma pessoa, conforme foi divulgado logo após o fato, e se estavam mesmo uniformizados. O chefe administrativo da Representação de Ensino (REM) em Ji-paraná, José Carlos dos Santos, informou nesta terça-feira que nenhuma manifestação da escola Antônio Bianco, onde a vítima trabalha, chegou até a REM e que o caso está sendo conduzido criminalmente.
Mesmo que não tenha recebido a manifestação da escola, José Carlos disse que após o trabalho da polícia e de primeiros socorros, quando levou três pontos no supercílio, a REM enviou profissionais para o acompanhamento psicológico da professora e também da família.
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Sobre o ocorrido, disse que os professores atualmente não são vistos como autoridade, como acontecia no passado e que toda a sociedade vive uma crise de autoridade. A falta de uma base familiar também é um dos pontos que levam a situações, como a vivenciada na última quarta, e que todas as escolas da rede pública buscam uma maior participação da família na formação dos jovens, mas essa participação ainda é pequena. “É preciso uma maior presença da família na vida dos jovens. A escola passa o conhecimento, mas a educação tem que vir de casa. Hoje em dia, diante de tantos cuidados jurídicos, é até mesmo ruim a um professor chamar um jovem para conversar de maneira mais firme”, disse.
Sobre as providencias a partir de agora no âmbito escolar, José Carlos dos Santos disse que será preciso a conclusão do inquérito pela polícia e, se identificado e comprovado que a agressão foi mesmo praticada por uma estudante, tudo o que diz os regulamento e as leis será aplicado.
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