Alunos da Escola Murilo Braga de Porto Velho são destaques em projeto de grafite
Alunos e professores da Escola Estadual Murilo Braga, de Porto Velho, observaram os problemas na instituição e resolveram criar um projeto que tivesse a participação de todos para sua melhoria no visual.
A professora de geografia e coordenadora do projeto, Carmem Silvia, disse que dentro do projeto foram criados outros pelos próprios alunos, destacando que o Governo do Estado de Rondônia quando descobriu o programa decidiu investir para sua continuação. Segundo a professora, os alunos para participarem do projeto precisam tirar boas notas, como forma de incentivar também nos estudos.
O objetivo do projeto é buscar soluções para os problemas socioambientais, não somente na escola, mas também na comunidade do entorno e levar propostas aos demais estudantes.
A professora de geografia e coordenadora do projeto, Carmem Silvia, disse que dentro do projeto foram criados outros pelos próprios alunos, destacando que o Governo do Estado de Rondônia quando descobriu o programa decidiu investir para sua continuação. Segundo a professora, os alunos para participarem do projeto precisam tirar boas notas, como forma de incentivar também nos estudos.
Carmem relatou que é gratificante participar de um projeto nessa proporção, pois os estudantes gostam do que fazem, eles têm voz para dar opinião. “Eu gosto de trabalhar em escolas que vão além dos seus muros”, finalizou a coordenadora.
Um dos vários projetos é o RamPart (Arte na Rampa), criado em 2017 pelos estudantes do 8º ano, que perceberam a dificuldade de manter as paredes limpas devido a cor branca, o que possibilitou as aulas de grafite nas terças, quartas e quintas-feiras, ministradas pelo professor Bentinho e sua estagiária Bianca, em que os estudantes aprenderam na teoria e prática o uso correto dessa arte.
A estudante Maria Eduarda de 12 anos falou sobre a história do grafite. Uma arte que vem desde a década de 70 no Brasil, em que era utilizada como forma de expressão. Ela salientou que o grafite não é tão valorizado e lembrou que infelizmente existe o vandalismo, que segundo a estudante não é arte. “As aulas são excelentes e nós aprendemos a valorizar a nossa cultura, cuidar do meio ambiente, aprendemos a falar melhor e ser um cidadão de bem”, terminou Maria.
Para Joaquim Eduardo, estudante de 14 anos, o projeto é motivador, tem a capacidade de fazer pensar, ele muda a forma de convivência para melhor. Eduardo também disse que o projeto é uma plataforma de ideias onde você pode expressar a sua opinião para os profissionais capacitados. “O mais gratificante de tudo é que temos o apoio dos familiares que participam do projeto e torcem pelo nosso crescimento, e o projeto quebra barreiras, pois nós queremos que a comunidade também participe”, encerrou Eduardo.
Jaíra de Paula, 17, falou que participa do projeto há mais de 5 anos e que aprendeu muito com os professores e com os próprios alunos.” Hoje eu tenho mais sensibilidade com as pessoas, tenho prioridade quando vou falar sobre diversos assuntos, eu tenho voz para expressar minhas ideias, acredito no meu potencial para mudar o meio ambiente, eu considero que juntos podemos solucionar muitos problemas no meio em que vivemos, basta alguém apoiar nossas decisões”, relatou Jaíra.
Vale destacar que o projeto Com-Vida, já recebeu prêmio nacional em São Paulo no ano de 2015 e o projeto Rampart, está inserido dentro da comissão criada pelos próprios alunos. Os estudantes estão aptos a expressar toda forma de ideias e criar outros programas que contribuam para a vida dos alunos, pais, professores e da comunidade.
Veja Também
Na capital, apenas serviços essenciais serão mantidos pela Prefeitura no feriado desta sexta-feira
Eurico Montenegro foge do debate com Márcio Nogueira, que confirmou presença na Rema TV