Alunos da zona rural de Porto Velho estão há duas semanas sem transporte escolar
Os alunos da zona rural de Porto Velho que dependem de transporte escolar estão há duas semanas sem poder frequentar as aulas. A denúncia é tornada pública pelo Sintero após receber reclamação de pais e informações das empresas que fazem o transporte escolar.
Ao tomar conhecimento da situação, o presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, entrou em contato com a secretária Municipal de Educação, Ângela Aguiar, que confirmou a suspensão dos trabalhos pelas empresas de transporte.
No caso dos alunos do assentamento Joana DArc a situação é mais grave, pois sequer puderam iniciar o ano letivo de 2012 por falta de estradas.
Ao tomar conhecimento da situação, o presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, entrou em contato com a secretária Municipal de Educação, Ângela Aguiar, que confirmou a suspensão dos trabalhos pelas empresas de transporte.
Segundo a secretária, desde o início do ano a Prefeitura de Porto Velho vem enfrentando problemas para regularizar a situação. Em janeiro as empresas teriam se recusado a renovar os contratos alegando defasagem nos preços. Já no final de fevereiro teriam voltado atrás e decidiram renovar os contratos.
Entretanto, os novos contratos encontraram barreiras legais e não teriam sido aceitos pelo Tribunal de Contas, que segundo a secretária, teria exigido novo processo licitatório.
Diante do impasse as empresas continuaram transportando os alunos até a primeira quinzena de abril, confiando que a situação seria resolvida. Como não receberam nenhum pagamento, decidiram suspender os trabalhos.
O presidente do Sintero solicitou da secretária uma solução urgente, pois os alunos não podem ficar sem aulas.
Além do restabelecimento do transporte escolar nos distritos, Manoel Rodrigues disse que a Semed também precisa entrar em sintonia com o Incra para resolver o mais rápido possível a situação dos estudantes do assentamento Joana DArc, que desde janeiro deste ano estão sem frequentar a escola. Não é possível que em pleno século 21, após tanto esforço do Brasil para superar o analfabetismo, ainda tenhamos crianças fora da escola por causa de burocracia. Sabendo que o ano letivo começa em fevereiro de cada ano, a Semed já deve se preparar com antecedência para evitar problemas de última hora. As crianças não tem culpa se não deu tempo fazer a licitação ou se o processo é demorado. O fato é que elas precisam urgentemente voltar às aulas, desabafou Manoel.
Segundo ele, a Semed informou que já está buscando uma solução, e no prazo de duas semanas terá resolvido o problema.
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