Rondônia, 18 de maio de 2024
Geral

Alunos reclamam da falta de climatização e segurança na escola Petrônio Barcelos

Alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Governador Petrônio Barcelos denunciam o descaso com que o corpo docente e discente da instituição pública está sendo tratado. Sem água gelada para beber mesmo em período de intenso calor, sem sequer ventiladores no refeitório da escola, os estudantes reclamam também da falta de segurança.

“Outro dia, o portão estava aberto como sempre, o ‘cara’ entrou aqui no pátio e viu que não tinha ninguém que pudesse impedir a ação, e simplesmente apontou a arma para mim e outra colega e levou nossos celulares”, conta aluno do 3º ano B, Aldemir Araújo. 

A falta de segurança nas escolas estaduais já virou um problema recorrente desde que o governo resolveu retirar o serviço de vigilância das portarias das instituições de ensino, em 2013.

Mas para os alunos, o principal problema, que tem afetado na concentração e rendimento escolar é o calor dentro das salas de aula. Segundo Ana Sabrina, do 3º ano A, a dificuldade não é só dos alunos. “É complicado tanto para os professores transmitirem o ensino quanto para nós assimilarmos”, declarou. “Na maioria das salas são só três ventiladores funcionando para toda a turma, porque muitos ventilados já até caíram na hora da aula, e ano passado chegou a cair em cima de um aluno”, completou Sabrina.

Kéliton Ferreira conta que no simulado para o próximo Enem, realizado nesta terça-feira (13) o resultado foi péssimo, devido às condições de calor excessivo e do barulho que fazia uma máquina antiga de ar-condicionado que ainda estava ligada na sala de aula, mas queimou durante o período da prova. 

Segundo a vice-diretora, Carla Freire, as 12 salas de aula da instituição ainda mantém as velhas maquinas de ar-condicionado, mas a maioria já queimou ou não adianta ligar. “Conseguimos depois de muito esforço, em janeiro de 2015 fazer a reforma elétrica do prédio, já adaptada para as tão sonhadas centrais de ar que há muito pedimos à Secretaria Estadual de Educação, mas até hoje não recebemos”, revelou.

Com a nova instalação, as máquinas antigas não são adaptáveis, e mesmo diante do impasse, as centrais ainda não foram repassadas. Quem sofre com isso são os 800 alunos distribuídos em três turnos nas salas de aula. “A última comunicação que tivemos da Seduc, em julho, foi que estavam apenas esperando o tombamento das centrais para poder entregar, e a previsão era até o final do último mês de agosto...e até agora nada”, lamentou a vice-diretora.

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