Rondônia, 06 de maio de 2024
Geral

Amazonia terá duas estações ambientais

A cidade de Manaus recebeu 30 toneladas de equipamentos de última geração destinados à construção de duas estações de monitoramento atmosférico da floresta amazônica. O objetivo é saber como a região interfere nas mudanças climáticas globais e quais os processos biológicos, químicos e físicos responsáveis pela emissão de núcleos de condensação de nuvens que regulam o ciclo hidrológico na Amazônia. Os equipamentos devem ser instalados até o dia 28.



As estações funcionarão, inicialmente, por um período de dois anos, mas a idéia é que o monitoramento seja feito por vários anos, ou seja, por mais cinco ou dez anos. Para isso, serão submetidos projetos ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

O pesquisador do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) Paulo Artaxo disse que a influência da região nas mudanças climáticas ainda não foram estudadas profundamente. "Serão estudados processos que são fundamentais para os serviços ambientais que a floresta pode realizar para o meio ambiente. Vários desses processos ainda são desconhecidos. Além disso, os trabalhos resultarão em treinamentos para pesquisadores e estudantes da Amazônia."

As estações funcionarão, inicialmente, por um período de dois anos, mas a idéia é que o monitoramento seja feito por vários anos, ou seja, por mais cinco ou dez anos. Para isso, serão submetidos projetos ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

Entre os levantamentos que serão feitos, Artaxo destacou a estrutura do perfil vertical da atmosfera por meio de laser de altíssima potência. Os pesquisadores também vão verificar a propriedade das nuvens, o monitoramento remoto por meio de satélites, as medidas dentro da copa das árvores e a concentração de partículas de aerossóis.

"As concentrações de aerossóis na atmosfera serão medidas, em tempo real, por meio de fotômetros solares. Os aerossóis são emitidos por queimadas e estão presentes na fumaça dos veículos automotores. Eles inibem a formação de nuvens e são visíveis em todo o continente e dispersos para todo o planeta", explicou o cientista. A pesquisa vai envolver aproximadamente 120 pesquisadores de diversas universidades e institutos de pesquisa do Brasil e do mundo.

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