Apagão causa suspensão de atendimentos na rede pública de saúde da capital

A interrupção no fornecimento de energia, em Rondônia, causou alguns prejuízos. Quem precisava ir ao médico, por exemplo, teve que enfrentar trânsito congestionado e ainda correu o risco de perder o atendimento.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), em Porto Velho, os atendimentos odontológicos e exames laboratoriais precisaram ser cancelados.

Em nota, a Semusa informou que os serviços foram “suspensos porque dependem totalmente da eletricidade”.

A pasta comunicou ainda que orientou os profissionais de saúde a fazerem o possível para que a população não seja prejudicada. 

A nível estadual, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), disse que a interrupção na rede elétrica não afetou os pacientes nos hospitais e policlínicas, devido ao uso de geradores de energia.

No entanto, a pasta afirmou que, em algumas unidades foi preciso manter os ares-condicionados desligados devido à baixa potência dos geradores.

A Semusa, de Porto Velho, informou ainda que outros atendimentos como consultas médicas foram mantidos “com preenchimento manual do prontuário do paciente”.

O que causou o apagão?

De acordo com a Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), estados da Regiões Sudeste, Norte e Nordeste foram afetados. Em nota, a instituição explicou as causas do apagão:

"Uma ocorrência na rede de operação do Sistema Interligado Nacional interrompeu 16 mil MW de carga em estados do Norte e Nordeste do Brasil. Estados do Sudeste também foram afetados.

A interrupção ocorreu devido a abertura, às 8h31 (horário de Brasília), da interligação Norte / Sudeste. As causas da ocorrência ainda estão sendo apuradas. A recomposição já foi iniciada em todas as regiões e até às 9h16, 6 mil MW já foram recompostos."

A Energisa, empresa responsável pela distribuição de energia em Rondônia, informou às 10h52, que o fornecimento de energia já foi restabelecido para 380 mil clientes no estado. E disse também que a recomposição está sendo feita a partir de autorização do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).