Rondônia, 25 de novembro de 2024
Geral

APONTADA COMO RESPONSÁVEL POR QUEDA DE BARRAGEM DE APERTADINHO, SCHAHIN PERDE CONTRATO DE R$ 400 MILHÕES COM FURNAS

A estatal FURNAS, que comanda o consórcio com a Odebrecht, Andrade Gutierrez e Cemig para a construção da Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, vai cancelar contratos da ordem de R$ 400 milhões com a EMPRESA SCHAHIN, responsável pelas obras da Usina de Apertadinho, que rompeu no último dia 9 de janeiro em Vilhena. Segundo investigações do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Rondônia (CREA), a SCHAHIN sabia dos problemas em Apertadinho, mas nada fez. A área da usina é de terreno arenoso e facilita a erosão e os engenheiros da empreiteira responsável deveriam ter informado os organismos fiscalizadores, além de ampliar a segurança com uso de materiais seguros, o que não ocorreu. Nesta semana, uma das principais publicações do país, a Revista IstoÉ, revela que FURNAS já tomou a decisão e além de cancelar os contratos de R$ 400 milhões, não pretende mais fazer nenhum tipo de contrato com a SCHAHIN. A avaliação de FURNAS é que com um investimento da ordem de R$ 14 bilhões em Santo Antônio, não pode arriscar permanecer com negócios após a constatação da irresponsabilidade atribuída a SCHAHIN. No dia 24 de janeiro, o RONDONIAGORA já alertava que a SCHAHIN seria a principal responsável pela queda da barragem de Apertadinho. CONFIRA A MATÉRIA MAIS UMA VEZ:


O consórcio liderado pela Empresa Schahin, responsável pelas obras da Usina de Apertadinho, que rompeu no último dia 9 em Vilhena está sendo investigado como o principal responsável pelo incidente, que causou grande impacto ambiental na região e causou pânico em todo o Estado. Uma entrevista, a Folha de S.Paulo, em 11 de janeiro, concedida pelo vice-presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Rondônia (CREA), Amilcar Adamy, além de investigações preliminares dos órgãos ambientais, confirmam as informações de que a Schahin sabia dos problemas mas nada fez. Na entrevista, o engenheiro Amilcar confirma que a área da usina é de terreno arenoso e facilita a erosão. Na avaliação preliminar das autoridades, os engenheiros da empreiteira responsável deveriam ter informado os organismos fiscalizadores, além de ampliar a segurança com uso de materiais seguros, o que não ocorreu.
O Ministério Público de Rondônia entrou com uma ação pedindo a interdição da obra e uma vistoria no local para apurar os motivos do rompimento. Segundo a Promotoria, durante a primeira visita feita ao local, funcionários disseram que problemas na barragem já haviam sido detectados desde o início da semana, mas a empreiteira nada fez e nem comunicou a direção usina, Centrais Elétricas Belém (CEBEL).
CONSÓRCIO RESPONSÁVEL POR OBRAS DA USINA DE APERTADINHO É INVESTIGADO COMO CAUSADOR DO ACIDENTE

O consórcio liderado pela Empresa Schahin, responsável pelas obras da Usina de Apertadinho, que rompeu no último dia 9 em Vilhena está sendo investigado como o principal responsável pelo incidente, que causou grande impacto ambiental na região e causou pânico em todo o Estado. Uma entrevista, a Folha de S.Paulo, em 11 de janeiro, concedida pelo vice-presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Rondônia (CREA), Amilcar Adamy, além de investigações preliminares dos órgãos ambientais, confirmam as informações de que a Schahin sabia dos problemas mas nada fez. Na entrevista, o engenheiro Amilcar confirma que a área da usina é de terreno arenoso e facilita a erosão. Na avaliação preliminar das autoridades, os engenheiros da empreiteira responsável deveriam ter informado os organismos fiscalizadores, além de ampliar a segurança com uso de materiais seguros, o que não ocorreu.
O Ministério Público de Rondônia entrou com uma ação pedindo a interdição da obra e uma vistoria no local para apurar os motivos do rompimento. Segundo a Promotoria, durante a primeira visita feita ao local, funcionários disseram que problemas na barragem já haviam sido detectados desde o início da semana, mas a empreiteira nada fez e nem comunicou a direção usina, Centrais Elétricas Belém (CEBEL).
Com milhões de reais investidos no empreendimento, gerando centenas de empregos, a CEBEL vem sendo responsabilizada como causadora dos danos, mas as investigações apontam para outro rumo: até mesmo a fiscalização anterior dos organismos responsáveis, como CREA está sendo questionada. Enquanto a direção da CEBEL tentava recursos para intensificar a obra e iniciar a operacionalização, o serviço da empreiteira responsável não estava sendo bem executado. Há informações ainda que além de tudo, os recursos ganhos pela Schahin não são utilizados em Rondônia.
Os grandes danos ambientais causados por uma empreiteira sem responsabilidade ou investimentos em Rondônia trazem a tona a participação de outras grandes empresas do ramo, que ganhavam licitações no Estado, mas não investiam aqui, como o dinheiro desviado da construção do Hospital Regional de Cacoal.

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