Após denúncias de possíveis danos ambientais, vereadores voltam a fiscalizar aterro sanitário privado em Porto Velho

Movidos por denúncias nas redes sociais sobre irregularidades no descarte de resíduos sólidos, vereadores de Porto Velho realizaram uma nova fiscalização, nesta quinta-feira (24), no Eco Parque, aterro sanitário privado responsável pelo recebimento do lixo da capital.
A visita foi motivada por suspeitas de que o mau acondicionamento dos resíduos poderia estar causando danos ambientais. Esta é a segunda vez que parlamentares comparecem ao local em menos de um mês, reforçando a necessidade de vigilância constante sobre a operação do aterro.
Durante a fiscalização, os vereadores acompanharam explicações técnicas sobre o processo de deposição do lixo. Segundo o vereador Thiago Tezzari, presidente da Comissão de Saneamento da Câmara, o material é despejado diretamente no solo e coberto com uma camada de terra, conforme prevê a legislação. O parlamentar destacou que, ao seguir essa prática, o Eco Parque se enquadra como aterro controlado, e não como lixão, o que representa um avanço em comparação ao passado.
No entanto, Tezzari fez questão de alertar que a existência dessa estrutura, por si só, não é suficiente. Para o vereador, é imprescindível que todos os procedimentos ambientais sejam rigorosamente cumpridos. "É necessário que os responsáveis pela destinação dos resíduos estejam plenamente conscientes de suas obrigações ambientais. Estamos atentos e vamos continuar fiscalizando", afirmou.
A preocupação dos vereadores é com a transparência e o cumprimento das normas ambientais, diante das suspeitas que surgiram sobre a possível contaminação do solo e do lençol freático. A Câmara de Porto Velho promete intensificar o acompanhamento das atividades do Eco Parque para garantir que a população não seja prejudicada por eventuais falhas na operação do aterro.
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