Após licitação emergencial, Prefeitura de Porto Velho diz que transporte escolar voltará em maio
Paralisado desde o ano passado, o serviço de transporte escolar em Porto Velho deve ser regularizado na primeira quinzena de maio. A informação é da Secretaria Municipal de Educação (Semed) que realizou a licitação emergencial para contratar novas empresas. Pelo menos 10 escolas ainda não conseguiram finalizar o ano letivo de 2017 e 14 não iniciaram as aulas neste ano.
Segundo a Semed, são 5 mil alunos atendidos com o transporte escolar, sendo que 2 mil foram afetados com a paralisação. Os problemas já são antigos e se intensificaram no ano passado, quando duas das três empresas contratadas para execução do serviço suspenderam o trabalho e diversos alunos moradores da área rural de Porto Velho nem chegaram a concluir o ano letivo 2017.
Ainda conforme a Semed, apenas a empresa Flecha Turismo manteve as atividades normalmente, mas o contrato venceu no último dia 17 de abril. Ela estava responsável pelo transporte de 3 mil alunos. “A empresa (Flecha Turismo) ganhou a licitação emergencial para continuar atendendo esses alunos. Agora ela, assim como as demais, está providenciando as documentações para poder dar continuidade ao serviço que ela já vinha prestando”, esclarece o secretário de educação do município, Marcos Aurélio.
Segundo o secretário, está em andamento a licitação para o contrato definitivo, no entanto, por conta da urgência e do prejuízo aos alunos, a pasta optou por fazer uma licitação emergencial, resultado em três empresas declaradas vencedoras. As empresas Via Norte Transportes, Freitas Importações e Exportações e Flecha Transporte Turismo estão aptas para prestar o serviço. “Agora, as empresas têm o prazo de cinco dias para finalizar a parte de habilitação técnica, indo para o Detran fazer a vistoria, e resolvendo a parte documental para poder operar o transporte”,
Calendário escolar
O ano letivo 2018 da rede municipal de ensino de Porto Velho iniciou em 5 de fevereiro. No entanto, 10 escolas sequer finalizaram o ano letivo 2017 e, no total, 14 não iniciaram as aulas neste ano.
Segundo o secretário Marcos Aurélio, o calendário escolar será ajustado conforme a realizada de cada unidade de ensino para que os alunos não sejam prejudicados. “Nós temos um grupo de 10 escolas que não finalizaram os estudos de 2017, mas elas vão passar por um período de revisão de calendário para fazer a reposição dessas aulas. Temos também 14 escolas que não iniciaram o ano letivo de 2018 e será feito reposição dos conteúdos e de tudo aquilo que foi perdido”, garante o gestor
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