Após nove anos de atividades, Núcleo de Operações Aéreas da Sesdec é extinto
Após quase nove anos em atividade e contribuindo para a segurança de Porto Velho, o Núcleo de Operações Aéreas (NOA) foi desativado pela Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) no último dia 13 de novembro deste ano. O motivo da desativação foi a criação de três unidades aéreas que irá funcionar no mesmo prédio onde funcionava o antigo NOA. O local foi construído em apenas sete meses com recursos da Justiça do Trabalho, no valor de R$ 2,5 milhões.
O Estado está na eminencia de receber duas aeronaves que foram doados pela Polícia Civil do Estado de São Paulo e uma delas seria para o Batalhão de Aviação Operacional da Polícia Militar e o segundo para o Serviço Aéreo da Polícia Civil, mas o comandante geral da Polícia Militar foi aconselhado a recusar a doação por ser uma aeronave antiga. “A equipe técnica do comandante orientou ele a recusar essa aeronave por ser muito antiga, requerer uma manutenção muito complexa e as peças para manutenção são difíceis de serem encontradas. Para que a gente possa prestar um serviço público de qualidade para a população, teria que ser uma aeronave igual ao falcão 02 que foi devolvida”, enfatizou.
Ainda de acordo com o coronel, o helicóptero falcão 02 que era exclusivo para policiais militares e civis atuarem na segurança pública em missões de resgate, policial, buscas, fiscalização ambiental e apoio aos órgãos federais, era alugado e foi devolvido com a desativação do NOA. Essa desativação, segundo o coronel, irá reduzir a qualidade o serviço prestado à população, "porque o apoio era dado com rapidez não será mais possível com o falcão 02, que é inferior".
O Estado está na eminencia de receber duas aeronaves que foram doados pela Polícia Civil do Estado de São Paulo e uma delas seria para o Batalhão de Aviação Operacional da Polícia Militar e o segundo para o Serviço Aéreo da Polícia Civil, mas o comandante geral da Polícia Militar foi aconselhado a recusar a doação por ser uma aeronave antiga. “A equipe técnica do comandante orientou ele a recusar essa aeronave por ser muito antiga, requerer uma manutenção muito complexa e as peças para manutenção são difíceis de serem encontradas. Para que a gente possa prestar um serviço público de qualidade para a população, teria que ser uma aeronave igual ao falcão 02 que foi devolvida”, enfatizou.
Já o falcão 01, a única aeronave que vai ajudar os policiais na segurança, é bastante limitada segundo o coronel. “Ela é usada basicamente para voos de patrulhamentos, observação e instrução de pilotos. Fora isso, não é possível usar o helicóptero para realizar as mesmas atividades que o falcão 02 realizava por ele ter a velocidade e alcance inferior”, disse Carlos.
A grande e completa estrutura financiada pela Justiça do Trabalho, também teve espaço para a criação do projeto social “Voar” que irá atender inicialmente 180 crianças moradoras da Zona Leste. “Aqui as crianças terão atividades esportivas com natação, artes maciais e futebol. O local, conta com banheiros adequados tanto para crianças e adultos, enfermaria, biblioteca, espaço para leitura, academia, cozinha e refeitório”, explicou o coronel.
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