Rondônia, 14 de novembro de 2024
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Após oito meses, obra de reconstrução do Centro de Correição da PM ainda não está concluída

A obra do Centro de Correição da Polícia Militar, em Porto Velho, que começou em janeiro deste ano, caminha em passos lentos. Orçado em R$ 500 mil, o prédio que tinha como detentos policiais militares, civis e advogados, precisou passar por reforma após um incêndio destruir a unidade militar no dia 17 de dezembro de 2017.



Ao menos 20 apenados do próprio Centro de Correição ajudaram nas obras, que agora está sendo executada por outros apenados da Colônia Agrícola Penal.

Mesmo com a demora, os apenados já fizeram a retirada de todo o entulho e o aterro ao lado está sendo preparado para a construção do novo corpo da guarda que faz a segurança do local. “A estrutura antiga será reaproveitada, pois foi constatado por engenheiros do DER que não houve abalo, apesar do fogo. A parte estrutural do teto que era de madeira, no novo projeto será de metal, a telha do prédio não era recomendada para aguentar temperatura e a nova será com isolamento térmico”, afirma.

Ao menos 20 apenados do próprio Centro de Correição ajudaram nas obras, que agora está sendo executada por outros apenados da Colônia Agrícola Penal.

Sobre a empresa contratada, o capitão informou que está buscando soluções para que o restante dos materiais seja entregue. “O prazo para que todo o material fosse entregue já foi extrapolado e nós entramos em contato com o proprietário da empresa e, caso não seja feita a entrega do material, nós vamos buscar os meios judiciais porque a obra está sendo prejudicada porque só foi entregue 20% do prometido”, afirma.

Com isso, a obra corre risco de não ser finalizada no prazo estabelecido. “Se continuar do jeito que está nós não vamos conseguir entrar a obra no prazo de seis meses que era o planejado. Estamos trabalhando como podemos para que até final do ano esteja tudo pronto”, diz.

Todos os presos que estavam no Centro de Correição foram transferidos para o Centro de Ressocialização Vale do Guaporé por ordem judicial até o local ser reformado.

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