Assassinato de perito custou R$ 15 mil; Polícia desvenda o caso e identifica assassino
Na manhã deste sábado (25), a 2ª Delegacia de Homicídios de Porto Velho, em conjunto com o 9 Batalhão de Polícia Militar, deu detalhes sobre o que já foi apurado sobre o assassinato do perito criminal aposentado Sebastião Alcídio da Silva Tenani, 65, encontrado morto na tarde da última quinta-feira (23), em uma fazenda, no distrito de União Bandeirantes.
Um rápido trabalho realizado pelas forças policiais resultou na prisão de Weslen Michael Batista de Souza, 18 anos, Fábio Júnior Hammer Loose, 30 anos, Henrique Sérgio Martins, 19 anos, Diemerson, 23 anos e Ronaldo, de 25 anos. O delegado Cícero Cavalcante, que coordenou as investigações, representou pela prisão temporária dos envolvidos e a justiça deferiu.
De acordo com o delegado José Marcos, tudo indica, conforme as investigações, que a morte do perito criminal foi encomendada. “Nós apuramos que Weslen teria sido o autor dos disparos que tiraram a vida do perito. Ele recebeu R$ 15 mil para executar a vítima. Diemerson foi quem o contratou, segundo as investigações”, disse o delegado.
Durante as investigações, a Polícia apurou que o perito foi assassinado no momento em que chegava em sua propriedade. Weslen foi levado até o local por um dos acusados e ficou escondido esperando a vítima chegar. No momento em que o perito estacionou a moto, o criminoso o abordou e efetuou os disparos, sem dar chance de defesa para a vítima.
No local do crime, segundo a Polícia, após o crime, os acusados fugiram levando a caminhonete da vítima, arma de fogo, dinheiro em espécie, talões de cheque e os cartões do perito. “Eles chegaram a usar o cartão da vítima realizando saques e compras de bebidas alcoólicas. Três deles, que estavam com o carro do perito, estavam hospedados em um hotel, em Vista Alegre do Abunã”, detalhou José Marcos.
De acordo com o tenente coronel da PM, Ewerton Pontes, a Polícia Militar teve todo o cuidado para manter o local do crime preservado, até a chegada dos investigadores da 2ª Delegacia de Homicídios e peritos criminais. “Nossas equipes tiveram todo o cuidado para que nada fosse mexido no local. Após o crime os policiais realizaram várias diligências, que resultou na prisão dos enviados”, destacou.
A Polícia descobriu que a caminhonete do perito seria levada para o Acre, onde seria vendida.
Agora, a Polícia Civil segue nas investigações para descobrir quem mandou matar o perito e os motivos, destacou o delegado José Marcos.
Na delegacia todos os envolvidos confessaram participação no crime e ficaram à disposição da justiça.
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