Rondônia, 17 de março de 2025
Geral

Aterro: Semusb havia adquirido terreno e emitido licenças para construção

A briga entre a Marquise e a Prefeitura de Porto Velho tem um “ingrediente” a mais que a população e a opinião pública desconhecem. No final do mês de janeiro, a Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb) divulgou matéria na imprensa anunciando a aquisição de um terreno na Vila Princesa e que teria retirado as licenças ambientais para a construção do aterro sanitário. Com o local adequado e as autorizações liberadas, a Marquise estava pelo menos até aquele momento apta a construir o aterro e cumprir a tal cláusula do contrato que causou a revolta do prefeito Mauro Nazif. Na verdade, tanto o prefeito quando os vereadores de sua base aliada na Câmara simplesmente esqueceram o assunto do lixo de Porto Velho e trataram do assunto como se já estivesse resolvido. A Semusb tinha revelado até prazo para início das operações. A expectativa, segundo a mídia, era de que no segundo semestre deste ano, o aterro já esteja recebendo o lixo coletado na cidade. A Marquise explicou que até aquele mês a prefeitura não estava fazendo a parte dela para que pudesse iniciar a instalação do aterro. A Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010, da Política Nacional de Resíduos Sólidos, exige que estados e municípios desativem todos os lixões e instalem aterros sanitários até agosto de 2014.

Porto Velho produz por mês 15 mil toneladas de lixo. 10 mil de lixo doméstico. Segundo o secretário Ricardo Fávaro Andrade (Semusb), a empresa cumpre os 48 roteiros estabelecidos pelo órgão. Mesmo assim, ainda é grande o número das ditas lixeiras “viciadas”, onde os moradores jogam seus entulhos sem qualquer classificação. Na próxima semana, a prefeitura deve ingressar na Justiça contra a Marquise e tentar quebrar o contrato. Só o Judiciário vai dizer quem de fato tem razão sobre a coleta de lixo, a Marquise ou a prefeitura de Porto Velho.

SIGA-NOS NO

Veja Também

UM ANO DEPOIS DE ASSUMIR, NAZIF TENTA CANCELAR CONTRATO COM A MARQUISE

Defesa Civil atende famílias ribeirinhas afetadas pelo aumento do nível no rio Madeira

Porto Velho pode perder benefícios da PPP de gestão de resíduos com contrato emergencial, afirma presidente da Marquise Ambiental

Prevenção e vacinação são formas de manter o controle sobre doenças respiratórias