Atingidos pela cheia do Rio Candeias receberão alimentos e água; Casos de malária já preocupam
A Comissão Estadual de Defesa Civil, Cruz Vermelha Brasileira e Secretaria Estadual da Assistência e do Desenvolvimento Social (Seas) ouviram na manhã de hoje (13) relatos de moradores e da equipe de saúde da prefeitura de Candeias do Jamari, e solicitarão ações da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) e Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) para coleta de lâminas e controle da malária após a vazante dos rios.
“Eu peguei mais de 20 malárias aqui dentro, e hoje mesmo acordei com uma cobra no quintal”, contou Larissa Freitas de Lima, 34 anos, que enviou o filho para a mãe cuidar na Linha 45.
A cheia no município já deixou 53 famílias desabrigadas, totalizando 134 pessoas, ainda querem comida e água. Casas e becos na lateral da rua Rio Preto estão completamente alagados. Segundo o subcomandante do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia, coronel Gilvander Gregório de Lima, os moradores relataram prejuízos causados pela enchente, como a perda de 16 mil litros de leite de vaca na Linha 45.
O carregamento de água e gêneros alimentícios, liberados após licitação pública da Defesa Civil, deverá chegar até esta quinta-feira (14). Também será enviada parte dos 1,5 mil galões de água mineral adquiridos pela Comissão, e banheiros químicos. No momento há três.
Até agora, foram instaladas 21 barracas de lona para os desabrigados que saíram de suas casas de madeira 12 dias atrás, no bairro Satélite. A área é foco de aproximadamente 60% dos casos de malária no município de Candeias, registra a Agevisa.
Aumentou 13% o número de casos de infecção de malária em 2018, se comparado com 2017. Os mais de 7 mil casos distribuíram-se entre 34 dos 52 municípios do estado. Os períodos chuvosos de setembro a outubro, são historicamente os meses que mais elevam quantidade de registro da doença.
Responsável pelo atendimento às famílias, a médica Elisângela Andrade Felicidade, disse que na terça-feira (12), na sede da Colônia dos Pescadores, sua equipe se reuniu com 25 pessoas vulneráveis ao ataque no mosquito anofelino na região.
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