Rondônia, 07 de maio de 2024
Geral

Aumento da barragem de Santo Antônio preocupa presidente da Assembléia

A aprovação pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de mudança no marco topográfico da usina de Santo Antônio, que está sendo construída no rio Madeira, em Porto Velho preocupa. A decisão da Aneel foi publicada nos principais jornais de circulação nacional na última terça-feira e deixou em alerta o presidente da Assembleia Legislativa deputado Valter Araújo (PTB-PVH), devido aos impactos que serão sentidos pelas comunidades ribeirinhas.


Elevando o nível do rio, em razão, segundo a Aneel, devido a erro de cálculo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), “como ficará a população ribeirinha?”, questiona o presidente Valter Araújo. Se o nível da barragem será elevado em meio metro em Santo Antônio será necessário novo trabalho de desapropriação.

Enquanto diretores de Santo Antônio e de Jirau, a segunda usina que está sendo construída no Distrito de Jacy-Paraná, cerca de 10 quilômetros acima discutem a venda de energia, Valter Araújo disse que está preocupado com a população.

Elevando o nível do rio, em razão, segundo a Aneel, devido a erro de cálculo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), “como ficará a população ribeirinha?”, questiona o presidente Valter Araújo. Se o nível da barragem será elevado em meio metro em Santo Antônio será necessário novo trabalho de desapropriação.

Em 2010 foi realizada a CPI das Usinas pelas Assembleia Legislativa que poderá ser reaberta, segundo Valter Araújo. Aumentando a barragem de Santo Antônio, certamente teremos problemas nas turbinas de Jirau que, para aumentar sua área de alagamento terá que entrar em terras bolivianas.

“Na volta de Brasília, onde estamos acompanhando a reformulação do Código Florestal Brasileiro, iremos verificar diretamente o que está ocorrendo na construção das usinas do Madeira”, adianta Valter Araújo e, se necessário for “convocaremos audiências públicas para discutir o problema, que está motivo de discussão econômica para as usinas, mas eles não se preocupam com o social e com o meio ambiente”, concluiu.

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