Autonomia do fisco como solução para redução da carga tributária sem redução da arrecadação
A cobrança pela melhoria em setores como a educação e a saúde é recorrente em qualquer nível da sociedade. Há um reconhecimento histórico dessa deficiência nas atividades atribuídas ao Estado, e sabe-se que a melhoria desses serviços públicos depende de maciços investimentos o que acaba gerando o argumento ensaiado que a redução da carga tributária pode levar à insuficiência de recursos para investimentos necessários à população.
Os auditores de Rondônia estão apoiando a campanha nacional pela aprovação da Proposta à Emenda Constitucional (PEC)186/2007, que tramita na Câmara dos Deputados. Em caso de aprovação, a Constituição Federal passa a prever a edição da Lei Orgânica Nacional das administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Com isso, a estimativa da FENAFISCO é que poderia haver um acréscimo de 18% na arrecadação de tributos do Brasil, o que significaria R$ 321 bilhões a mais para os cofres públicos, ou 6,64 % do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Para o presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais de Tributos Estaduais de Rondônia (SINDAFISCO), Adailton Lima, a autonomia da administração tributária permitirá um combate mais efetivo à sonegação e resultará numa maior eficiência da fiscalização tributária, com o trabalho independente dos agentes sem inferências políticas. Ele acrescenta que a sociedade vai sair ganhando com mais investimentos em áreas essenciais como saúde, educação, segurança e infraestrutura.
Os auditores de Rondônia estão apoiando a campanha nacional pela aprovação da Proposta à Emenda Constitucional (PEC)186/2007, que tramita na Câmara dos Deputados. Em caso de aprovação, a Constituição Federal passa a prever a edição da Lei Orgânica Nacional das administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Com isso, a estimativa da FENAFISCO é que poderia haver um acréscimo de 18% na arrecadação de tributos do Brasil, o que significaria R$ 321 bilhões a mais para os cofres públicos, ou 6,64 % do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Adailton Lima, que também é membro do Conselho Deliberativo da FENAFISCO, destaca ainda que a PEC 186/2007 será decisiva para dar maior transparência à administração pública, possibilitando que a sociedade disponha de meios para acompanhar onde estão sendo aplicados os recursos recolhidos pelo Estado.
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