Avião que caiu no Amazonas levava malas com dinheiro, diz delegada
Dólares e reais estavam em algumas malas encontradas na fuselagem da aeronave Bandeirante PT-SEA, que caiu sábado no Rio Manacapuru, no meio da viagem entre Coari e Manaus, deixando 24 mortos.
O material foi transportado por uma balsa, contratada pela Manaus Aerotáxi, que deixou o local do acidente na manhã de quarta-feira. Segundo a assessoria do Seripa, não há ainda uma previsão para a conclusão dos primeiros resultados sobre o acidente.
Nesta quinta-feira, chegaram a Manaus partes da fuselagem do avião, que serão analisadas por uma comissão de especialistas em segurança e prevenção de acidentes aéreos, formada por técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da empresa Manaus Aerotáxi, da seguradora do avião e do fabricante da aeronave, a Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. (Embraer).
O material foi transportado por uma balsa, contratada pela Manaus Aerotáxi, que deixou o local do acidente na manhã de quarta-feira. Segundo a assessoria do Seripa, não há ainda uma previsão para a conclusão dos primeiros resultados sobre o acidente.
A queda
O aparelho, um EMB-110 Bandeirante, caiu na tarde do último sábado no rio Manacupuru, afluente do Amazonas, quando fazia um voo fretado com 26 passageiros e dois tripulantes entre o município de Coari e Manaus.
Segundo autoridades aeronáuticas, o piloto do turboélice se comunicou com a torre de controle do aeroporto de Manaus para informar que enfrentava uma forte chuva e um problema técnico e que tentaria uma aterrissagem na região.
Minutos depois dessa comunicação, a torre de controle perdeu contato com a aeronave, cujo piloto aparentemente tentou fazer uma aterrissagem de emergência em uma pista abandonada da aldeia de Santo Antonio, pertencente ao município de Manacapuru, a 80 quilômetros de Manaus.
No entanto, o aparelho caiu no rio, de onde o serviço de resgate conseguiu recuperar com vida Ana Lúcia Reis, de 43 anos; Brenda Dias Moraes, de 21; Eric Evangelista da Costa, de 23, e Yan da Costa Liberal, de 9 anos.
Todos os sobreviventes viajavam na parte traseira do avião, disseram o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil. Uma das sobreviventes explicou às autoridades que um dos motores falhou em pleno voo, por isso o piloto tentou fazer uma aterrissagem de emergência, mas caiu a 500 metros da cabeceira da pista.
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