Baixa umidade relativa do ar coloca Rondônia em 'estado de alerta'
Com a chegada do período de estiagem, a umidade relativa do ar em Rondônia baixou. Já foram registrados valores inferiores a 30% no centro e Cone Sul do Estado. Em Porto Velho a umidade chegou a 30% no começo de julho e deverá diminuir ainda mais nos próximos dias. Em todo o Estado, a umidade só voltará a ficar dentro dos padrões ideais em outubro. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os valores de umidade relativa do ar entre 30% e 20% são considerados como 'estado de atenção'.
Segundo Nóbrega, o resultado da baixa umidade do ar pode ser sentido pelo ressecamento da pele, surgimento de doenças respiratórias, desidratação, sangramento pelo nariz ou irritação nos olhos. É a chuva quem faz a 'faxina' no ar. Sem chuva, o ar fica mais poluído. O problema fica pior quando há queimadas florestais e de lixo urbano porque a fumaça fica concentrada no ar.
Ele informa que a diminuição da umidade do ar ocorre todos os anos, mas precisa ser tratada com atenção. O processo de transpiração do corpo humano é uma forma de estabilizar a temperatura corporal. Com a baixa umidade relativa do ar, o suor evapora muito mais rápido e resfria o corpo mais facilmente. Assim, sentimos que a temperatura está muito menor que a temperatura real, mas perdemos água para a atmosfera.
Segundo Nóbrega, o resultado da baixa umidade do ar pode ser sentido pelo ressecamento da pele, surgimento de doenças respiratórias, desidratação, sangramento pelo nariz ou irritação nos olhos. É a chuva quem faz a 'faxina' no ar. Sem chuva, o ar fica mais poluído. O problema fica pior quando há queimadas florestais e de lixo urbano porque a fumaça fica concentrada no ar.
Algumas dicas para evitar problemas de saúde neste período seco são: evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas; umidificar o ambiente através de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, molhamento de jardins, principalmente em ambientes fechados, como quartos; sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol; usar soro fisiológico para olhos e narinas.
Poucas chuvas
Durante os seis primeiros meses de 2008 as chuvas registradas ficaram abaixo da média em grande parte de Rondônia, com exceção da região do Vale do Guaporé. No centro do Estado, algumas regiões ficaram secas mesmo durante o período chuvoso (até abril).
Em Porto Velho, as chuvas entre janeiro e junho registraram 1200 milímetros (mm), quando o normal era que chovesse 1300mm. É preocupante porque entramos na estação seca com grande parte do Estado já mais seco do que o normal. Os rios do centro de Rondônia deverão secar mais rapidamente e a vegetação estará mais suscetível às queimadas, destacou o meteorologista Ranyére Nóbrega.
O ano começou com o fenômeno La Niña, que desequilibrou o clima, causando pouca chuva em Rondônia. Outro fator apontado pelo meteorologista é que as regiões onde as chuvas ficaram abaixo da média estão dentro do Arco do Desmatamento. A ação conjunta entre o fenômeno La Niña e o desmatamento podem ser os grandes causadores da seca nestes primeiros seis meses, conclui. E a previsão para os próximos três meses é de que as chuvas continuem poucas.
Dias quentes
Na tarde da última quarta-feira (09), Porto Velho registrou a temperatura mais alta do ano, atingindo 35 graus célsius. A previsão meteorológica é de que o calor aumente nos próximos dias.