Banco do Brasil viola decisão e continua com jornada de oito horas para assistentes
O Banco do Brasil tem até o próximo dia 11 de dezembro para comprovar, à Justiça do Trabalho, que está cumprindo a decisão judicial de não extrapolar de seis, para oito horas, a jornada de trabalho diária de seus funcionários, conforme sentença do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que em agosto deste ano reconheceu que os funcionários têm direito ao recebimento das 7ª e 8ª horas extras, mantendo a decisão da justiça trabalhista de Rondônia que já condenou os bancos a pagarem a vantagem aos trabalhadores em várias ações.
ENTENDA O CASO
A justiça trabalhista ampliou o prazo para dez dias e agora o BB tem comprovar que não desobedeceu o entendimento definitivo do TST e que, caso tenha ampliado a carga horária desde o mês de agosto, que estes valores de horas extras retroativas também sejam pagos aos funcionários.
ENTENDA O CASO
Os bancos vêm rotineiramente criando funções de confiança apenas para burlar a legislação trabalhista e não pagar aos bancários as horas extras trabalhadas (7ª e 8ª horas). Mas o SEEB-RO, por meio da sua banca de advogados, começou a acionar a justiça trabalhista que, por sua vez, passou a reconhecer que é direito do bancário o recebimento dos valores referentes a essas horas extras trabalhadas.
Inconformado com as decisões, o Banco do Brasil iniciou uma jornada em todas as instâncias da justiça para protelar esse entendimento da justiça local, até que o TST também entendeu, em agosto de 2013, ser devido o pagamento aos bancários a 7ª e 8ª horas trabalhadas.
Veja Também
Prevenção e vacinação são formas de manter o controle sobre doenças respiratórias
Dono de empresa de sucata é preso após comprar braços de luminárias de iluminação pública
Lançamento do livro infantil “Meu Terreiro, meu Axé!” acontece na próxima semana em Porto Velho
