Banzeiros ameaçam famílias às margens do Madeira
Um laudo preliminar da Defesa Civil de Porto Velho indica que os banzeiros estão muito altos e a vibração aumentou às margens do Rio Madeira, onde centenas de ribeirinhos convivem com o medo, dia e noite. A informação, embora oficial, não traz a confirmação de que as usinas de Jirau e Santo Antônio possam, futuramente, ser apontadas como culpadas pelo risco de desabamento de casas, tampouco pelos transtornos diversos que seriam provocados por interdições em massa. As comunidades insistem em denunciar que as águas chegam com muito mais força toda vez que as comportas são abertas.
Estamos no aguardo de relatórios conclusivos. Os engenheiros, certamente, dirão o que está acontecendo, disse, comedido, o coordenador da Defesa Civil no Município, coronel José Pimentel. O Corpo de Bombeiros reafirma que o café Madeira e o Mirante 1, interditados há pouco mais de dois meses, podem desabar a qualquer instante.
Já o Mirante 3, interditado preventivamente na última sexta-feira, impõe um risco iminente a dezenas de famílias que habitam a parte baixa da chamada Travessa Beira Rio. O comércio exibe à porta de entrada uma notificação sugerindo a desocupação imediata dos que trabalham e moram ali.
No local há várias casas postas para alugar que não interessam a ninguém há mais de um ano. A Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, situada ao lado, tem paredes rachadas. Há situações em que as águas chegam na escada das residências. Quem vai me indenizar? Sair daqui com a mão abanando eu não saio, disse Elivázio da Silva, morador da região há 26 anos.
Estamos no aguardo de relatórios conclusivos. Os engenheiros, certamente, dirão o que está acontecendo, disse, comedido, o coordenador da Defesa Civil no Município, coronel José Pimentel. O Corpo de Bombeiros reafirma que o café Madeira e o Mirante 1, interditados há pouco mais de dois meses, podem desabar a qualquer instante.
Já o Mirante 3, interditado preventivamente na última sexta-feira, impõe um risco iminente a dezenas de famílias que habitam a parte baixa da chamada Travessa Beira Rio. O comércio exibe à porta de entrada uma notificação sugerindo a desocupação imediata dos que trabalham e moram ali.
No local há várias casas postas para alugar que não interessam a ninguém há mais de um ano. A Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, situada ao lado, tem paredes rachadas. Há situações em que as águas chegam na escada das residências. Quem vai me indenizar? Sair daqui com a mão abanando eu não saio, disse Elivázio da Silva, morador da região há 26 anos.
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