Bebidas nas estradas: governo diminui restrições
Pelo acordo fechado nessa tarde com o ministro das Relações Institucionais, os líderes da base aliada e o ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Armando Félix, haverá ainda mudanças no código penal e no código brasileiro de trânsito que permitirão criminalizar os condutores que tiverem 0,6 g de álcool por litro de sangue ou mais. Aqueles que forem encontrados com uma taxa entre 0,1 e 0,5 g/l de sangue sofrerão multas.
"Houve uma evolução na lei, porque agora o foco não está só na dificuldade de comercializar a bebida, mas também na punição do motorista que dirige alcoolizado. Levamos em conta também os milhares de empregos que podiam deixar de existir com a proibição anterior", disse o líder petista.
A primeira proposta do governo impedia a venda e o consumo de bebidas ao longo de todas as rodovias federais, independente da área em que estavam os estabelecimentos.
Segundo Rands, o governo vai aparelhar as viaturas da Polícia Rodoviária Federal de etilômetros, que medem o nível de álcool de sangue e imprimem um boletim, gerando uma prova contra o motorista.
De acordo com o deputado, a tendência é que as multas já aplicadas aos estabelecimentos que descumpriram a regra desde fevereiro sejam mantidas.
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