Bombeiros atenderam mais de 300 ocorrências de queimadas em 10 dias na Capital
Nos últimos dez dias em Porto Velho, o Corpo de Bombeiros registrou 331 ocorrências de queimadas e com o número cada vez maior, segundo o major Merycles Guedes Nunes, hoje é muito mais fácil trabalhar com a prevenção do que com o combate efetivo. “Os extintores de incêndio ajudam bastante a combater um incêndio logo no início, mas eles precisam estar com a validade em dia. O mesmo serve para estabelecimentos comercias, empresas, residências, e entre outros, que precisam ter extintores. Também é necessário a sinalizações de emergência que, por muitas vezes, a ausência torna a tragédia ainda maior”, disse Merycles Guedes.
Nas residências, por exemplo, a fiação elétrica é um dos itens que mais precisa tomar cuidado, pois os curtos-circuitos são os principais causadores de incêndios residenciais. Sobre as botijas de gás, o major explicou que elas precisam ficar em lugares externos, e sempre ser usado na posição vertical.
No Corpo de Bombeiros de Porto Velho há em serviço três guarnições com 10 militares para combate a incêndio, e mais três militares para acidentes que acontecem na Capital. “Nós já tivemos incêndios de grandes proporções no Estado inteiro, por exemplo, na Rondobras, e recentemente, no depósito de colchões. Se olharmos para esses incidentes, veremos que a atuação do Corpo de Bombeiros foi rápida e efetiva”, declarou o major.
Segundo o major Guedes, o recente incêndio que aconteceu no depósito de colchões na capital, houve danos, mas comparado a incêndios em outros estados, esses danos foram bem menores. “Isso reflete a eficiência e rapidez da atuação”, completou.
A avaliação para saber como o fogo começou ou quem o causou, é feito pela Polícia Técnica. “Durante um incêndio, o primeiro trabalho do Corpo de Bombeiros é tirar as pessoas que estejam correndo risco, avaliar o local, verificando o que está mais prejudicado, o que pode se agravar, e por onde se iniciar o combate. Após isso, a área é isolada, e se inicia o combate às chamas”, explicou Merycles Guedes Nunes.
Hidrantes
Questionado sobre a importância e necessidade dos hidrantes, o Major Guedes explicou que eles são uteis quando há a necessidade de abastecer o caminhão, porém, nos últimos incêndios grandes que aconteceram na cidade, os outros caminhões fizeram os trabalhos com a quantidade de água que tinha nos caminhões que estavam atendendo a ocorrência. “Ainda não houve interrupções durante algum combate pela ausência de hidrantes”, garantiu o major.
Trotes
Na Capital, embora tenha diminuído, os trotes ainda acontecem. “Felizmente nunca houve problemas maiores de chegar no local da ocorrência, e não ter nada, enquanto outro lugar realmente está acontecendo um incêndio. Hoje é feito uma filtragem muito melhor durante as chamadas recebidas. Perguntas necessárias são feitas, discernindo se a ocorrência é verdadeira ou não. Com o sistema de rastreamento de chamada, os trotes diminuíram mais”, finalizou o major.
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