Bombeiros explicam que investigações sobre incêndio prosseguem
O diretor de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros, major Gilvander Gregório de Lima, explicou os procedimentos adotados pela Corporação quanto à explosão ocorrida na balsa do Porto de Porto Velho na última quarta-feira, 05 de maio.
O major informou ainda que aguarda o resultado das investigações da perícia policial. Agora o caso é da Polícia, e as investigações estão sendo feitas. Depois, com o resultado desse processo, o Corpo de Bombeiros poderá saber o que aconteceu de fato, adotar novos procedimentos e exigir, inclusive, nova forma de manipulação de produtos inflamáveis naquele setor, apontou.
O diretor de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros explicou que, de acordo com a Lei 858, artigo 4º do Código de Segurança e Proteção Contra Incêndios e Pânico, a interdição não é necessária quando o risco não persiste. A explosão aconteceu, o fogo foi dominado e as vítimas socorridas. Logo após o incidente foi feita vistoria técnica. Não houve danos na estrutura da empresa de gás, nem no Porto, e o local liberado para atividade, explicou à reportagem.
O major informou ainda que aguarda o resultado das investigações da perícia policial. Agora o caso é da Polícia, e as investigações estão sendo feitas. Depois, com o resultado desse processo, o Corpo de Bombeiros poderá saber o que aconteceu de fato, adotar novos procedimentos e exigir, inclusive, nova forma de manipulação de produtos inflamáveis naquele setor, apontou.
O major Gregório lembrou também que a empresa Amazongás, que manipulava o gás no momento do acidente, foi notificada para prestar esclarecimentos e inclusive, deve apontar mais detalhes em relação ao transporte de GLP (gás). Segundo informações preliminares, houve vazamento de gás durante transporte do combustível da balsa no rio para o reservatório em terra. O incêndio, seguido de explosão, começou quando houve uma centelha e o gás entrou em combustão, relatou o major.
Na explosão, seis estivadores do porto ficaram feridos. Dois deles, Francisco Carvalho e Ronduval Magalhães, morreram, logo depois, no hospital.
De acordo com o diretor presidente do Porto de Porto Velho, José Marcondes Cerrutti, os funcionários do Porto não trabalham com nenhuma carga que contenha produtos inflamáveis que poderiam causar a explosão. Os funcionários realizavam um procedimento de rotina no Porto, não manipulavam produtos inflamáveis. Com o incêndio ocorrido tomamos imediatamente todas as medidas para socorrer os feridos e chamamos o Corpo de Bombeiros. Todo apoio e suporte às vitimas e suas famílias foram dados, inclusive com o funeral das duas vítimas fatais, declarou José Marcondes Cerrutti.
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