Caerd faz relatório e aponta responsáveis por vazamento de adutora
Engenheiros da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd) elaboraram um minucioso relatório para dirimir dúvidas e pontuar responsabilidades dos órgãos e construtora no vazamento da adutora de Ji-Paraná, que culminou em danos estruturais na cabeceira da ponte sobre o Rio Machado. O texto será entregue ao governador Confúcio Moura, deputado estadual Jesualdo Pires e, também, ao prefeito José Bianco.
Foi autorizada a abertura de processo administrativo e contratação, mas infelizmente o rompimento aconteceu na véspera do feriado do dia do trabalhador, no dia 30 de abril. Mesmo sendo ponto facultativo havia uma equipe no local, comandada pela diretora de operações Débora Medina, explica Márcia Luna.
Em abril deste ano, a Gerência da Caerd de Ji-Paraná informou através de comunicado interno, o vazamento sob o encabeçamento da ponte, no primeiro distrito, margem direita do rio. O documento apontou para o iminente rompimento e graves consequências. Em caráter emergencial, a presidente da companhia, engenheira Márcia Luna, contratou uma empresa para realizar a obra de remanejamento da adutora, retirando-a da região de estabilidade do aterro.
Foi autorizada a abertura de processo administrativo e contratação, mas infelizmente o rompimento aconteceu na véspera do feriado do dia do trabalhador, no dia 30 de abril. Mesmo sendo ponto facultativo havia uma equipe no local, comandada pela diretora de operações Débora Medina, explica Márcia Luna.
A ordem de serviço foi assinada no dia 2 de maio e as obras já estão em fase final de concretagem dos pilares de sustentação da tubulação desviada. Em 15 dias, toda a obra estará concluída.
Durante a inspeção, a Caerd encontrou outras avarias na tubulação da adutora. De acordo com os técnicos e engenheiros, os danos foram causados por reparos não autorizados pela Companhia. Detectada a intervenção clandestina, a empresa registrou ocorrência policial.
A engenheira Márcia Luna também rebate críticas do DNIT, que afirmou à imprensa que notificará a Caerd porque a tubulação antiga vai permanecer no local. É lógico que a tubulação estará em desuso, portanto, absolutamente sem água. Como poderia causar qualquer problema se estará sem carga?, questiona a presidente da Caerd.
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